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Em vídeo, Salt Bae prepara picanha e anuncia vinda ao Brasil
“Picanha. Eu amo o Brasil. Vou chegar em São Paulo, vejo vocês em breve”. Esta foi a frase que deixou boa parte dos 18,8 milhões de seguidores do chef turco Nurs-et, mais conhecido como Salt Bae, em polvorosa na madrugada desta segunda-feira (7).
A publicação foi feita no perfil do Instagram do chef e proprietário de 14 restaurantes no Oriente Médio e nos EUA. Até agora, o vídeo que mostra o chef preparando um espeto de picanha conta com 4.863.078 visualizações e milhares de comentários em diversos idiomas.
Por conta da legenda curta e sem mais explicações, muitos brasileiros, animados, especulam a possibilidade de Salt Bae abrir um restaurante na capital paulista: “uauuuuuu, ele vai vir pra sampa!!! 😻 Já vamos juntando os reais pra ir no restaurante dele!”, comentou uma internauta.
Até esta publicação, contudo, a reportagem, não conseguiu confirmar a informação. Assista ao vídeo:
Quem é Salt Bae
Nascido em 1983 na Turquia, Nusret Gökçe – este é seu verdadeiro nome – de uma família pobre (o pai trabalhava em minas), começou aos 14 anos num açougue. “Trabalhava mais de 13 horas por dia na cozinha. A minha vida não mudou. Ainda trabalho da manhã até meia-noite”, disse em entrevista à NBC, em 2017.
Em 2010, abriu seu primeiro restaurante em Istambul com apenas oito mesas e dez funcionários. Em seguida viajou para Argentina e para os Estados Unidos para estudar a indústria das carnes. Após receber o aporte de um importante empresário turco, começou a expansão.
Sua fama decolou em janeiro de 2017, quando ele postou um vídeo com o título de Ottoman Steak. Nas imagens, Nusret fatia um suculento prime rib e finaliza, à sua moda, com sal grosso. A partir daí, seu gesto foi emulado por milhares de internautas.
Os restaurantes levam seu nome, Nusret, ao qual ele adicionou o hífen para frisar a sílaba et (Nusr-et) que em turco significa carne.
Apesar da fama, a crítica gastronômica nem sempre foi positiva. Steve Cuozzo, do The New York Post’s chamou ele de “enganador n.º 1”. O jornalista gastou 521 dólares num jantar para três pessoas e ainda levantou da mesa com fome. Sem contar com a baixa qualidade da comida, segundo o crítico: batatas fritas nível cantina do colégio, carne sem sabor e dura como a sola do sapato.
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