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Polvo “assusta” concorrentes MasterChef
Duas figuras foram destaque e causaram “pavor” nos participantes da semifinal do MasterChef, que foi ao ar nesta terça (9). A primeira foi a do chef Daniel Redondo (ex-El Celler de Can Roca e atual Maní) que, com toda a sua experiência, avaliou os participantes. A segunda foi nada menos do que um polvo, ingrediente que assusta muita gente, já que requer uma técnica apurada para não ficar duro e borrachudo.
Redondo apresentou três receitas (sendo que uma delas era de família) que tiveram que ser replicadas por Leonardo, Bruna e Luriana em 1h30 de prova. Raquel havia conquistado lugar no mezanino na primeira avaliação, em que eles tiveram que cozinhar para críticos gastronômicos.
O chef começou “assustando” o polvo, ou seja, mergulhando-o e retirando da água quente e depois colocando-o para cozinhar na panela. O molusco foi finalizado posteriormente na brasa. Através de um sorteio cada concorrente ficou com uma receita. Redondo explicou que os pratos eram fáceis. “São pratos mais simples. Mas, ou são perfeitos ou nada valem”, disse. O mais difícil, na sua avaliação, era o preparo do polvo com arroz. “É o mais complicado por ter mais processos”, explicou.
E foi justamente esse prato que deu a Leonardo o título do melhor da prova. Ele preparou o polvo na brasa com aïoli e arroz de chorizo com grão de bico. “Chegou bem próximo do prato da minha família. Lembrou muito o que eu comia em casa”, disse.
A disputa pela terceira vaga ficou com Bruna e Luriana. Bruna preparou um polvo na brasa com purê de batata doce, chips de batata doce, cebola no azeite de Jerez e picada de ervas. Luriana, a eliminada da noite, cozinhou um polvo na brasa com batatas com páprica, Jerez e picada de azeitonas. Paola explicou a decisão tomada. “Um é prato de restaurante e o outro de um excelente cozinheiro amador”. Fogaça completou que as duas preparações estavam muito boas e que mínimos detalhes definiram a classificação. No caso de Luriana, faltou o defumado característico do preparo na brasa e o excesso de azeite.
Na primeira prova, os quatro participantes cozinharam para críticos gastronômicos no restaurante Átimo. Os críticos foram Ailin Aleixo, do Portal Gastrolândia; Arnaldo Lorençato, da Veja São Paulo; Luiz Américo Camargo, do El País e Zero Hora e Maria da Paz Trefaut, do Valor Econômico. Com um prato à base de costela de tambaqui e pimenta branca (ingrediente obrigatório), Raquel Novaes foi a vencedora da prova e garantiu o seu lugar no top 3 da competição.
Confira algumas dicas passadas pelos chefs:
– Quando for fazer o aïoli (emulsão feita com azeite e alho), bata no mixer. É melhor do que picar o alho na faca;
– Uma batata assada com crosta crocante pode ser conseguida com a batata cozida e descascada com casca, “quebrada” com as mãos e colocada ao forno para criar a textura crocante;
– Para ver se o polvo está no ponto, perfure-o. Se ele for fácil para ser perfurado, está no ponto;
– Quando for bater o purê no liquidificador, acrescente um pouco da água do cozimento. Como a água evapora e ele será finalizado na panela, a textura fica melhor.
– Uma batata assada com crosta crocante pode ser conseguida com a batata cozida e descascada com casca, “quebrada” com as mãos e colocada ao forno para criar a textura crocante;
– Para ver se o polvo está no ponto, perfure-o. Se ele for fácil para ser perfurado, está no ponto;
– Quando for bater o purê no liquidificador, acrescente um pouco da água do cozimento. Como a água evapora e ele será finalizado na panela, a textura fica melhor.