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Veja o desfecho da polêmica que levou bar a usar carroceria de caminhão para atender clientes na calçada
Imagens de clientes de um bar, sentados na carroceria de dois caminhões tomando cerveja, rodaram a internet na última semana. O fato inusitado ocorreu em frente ao Bar Zanuzi, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, que no final de janeiro foi proibido pela Prefeitura de colocar mesas e cadeiras na calçada. Para driblar a proibição, na sexta-feira passada (3), algumas pessoas resolveram sentar em cima dos caminhões estacionados em frente ao restaurante.
A iniciativa de usar caminhões como “recuo” da calçada partiu dos próprios clientes do restaurante, que desde a abertura do local estavam acostumados em consumir comida e bebida na rua e, repentinamente, foram impedidos por uma decisão da Prefeitura. O Bar Zanuzi funciona no local desde 2007 e sempre atendeu a clientela na calçada.
No fim de janeiro, o estabelecimento recebeu a notificação do órgão público afirmando que não poderia mais ocupar a calçada, de acordo com a Lei Complementar nº 377, de 22 de dezembro de 2010.
Após a proibição, os clientes inventaram formas criativas para continuar a usufruir da calçada. Na semana anterior, algumas pessoas haviam colocado tapetes na calçada para poder sentar em frente ao bar.
Nesta quinta (9), porém, a situação foi normalizada. “Depois da pressão popular, recebi hoje a licença para ocupar novamente a calçada”, explica o proprietário do restaurante, Silvio Zanuz, em entrevista telefônica ao Bom Gourmet. O empresário agora vai poder voltar a colocar 12 mesas na calçada e servir seus comes e bebes como antigamente.
Curitiba
Na capital paranaense, uma emenda à lei 9688/99, sancionada pelo ex-prefeito Gustavo Fruet em junho de 2016, estabelece que fica a cargo da Secretaria Municipal de Urbanismo estabelecer os valores das taxas a serem pagas para utilização do espaço, além de determinar dimensões de mesas, cadeiras e estantes que poderão ser utilizadas e fiscalizar este uso. Apesar de liberar o uso das calçadas e recuos, o projeto prevê que isso não pode afetar a circulação de pessoas no passeio ou a acessibilidade.