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MasterChef: ouriço assusta participantes e prova eliminatória tem releitura de drinks
Um susto atrás do outro: assim foi o episódio da noite de terça (23) da quarta temporada do Masterchef. Começou com uma caixa misteriosa e o desconhecimento do ouriço-do-mar, iguaria cara e de sabor delicado. Quando os melhores da prova subiram ao mezanino, a produção revelou uma prova relâmpago de habilidade, em que os participantes receberam um mise en place para empratar, sem pensar no sabor. O ritmo seguiu agitado até a prova eliminatória, em que três drinks precisaram ser transformados em pratos.

Na primeira prova, o jurado Erick Jacquin ensinou a abrir o ouriço-do-mar, opções para usar sua água em molhos, cremes e emulsões e combinações para a ova. Os competidores tiveram 45 minutos para preparar seu prato e levaram o “menos é mais” muito a sério: muitos pratos, como o de Fernando, estavam simplórios. Deborah ganhou o destaque positivo com seu ouriço gratinado. Junto com ela, Victor (vieiras espetadas no alecrim com molho de ouriço e legumes assados) e Valter (vieira ao molho de ouriço, camarão e salada) ganharam o mezanino.

Mírian quis inovar na sua apresentação usando a casca do ouriço como apoio, mas usou papel para cobrir o espaço vazio e por isso ficou entre os destaques negativos, assim como Fabrício e Fernando. Eles não puderam participar da prova relâmpago de empratamento, que salvou um participante da eliminação.
Prova relâmpago de habilidade
A primeira prova relâmpago desta temporada foi de empratamento, uma dificuldade visível dos atuais participantes. Eles receberam um mise en place para montar, em dez minutos, um prato que tivesse coerência na escolha de ingredientes, beleza e referências estéticas. Esta foi a única vez em que os chefs jurados Jacquin, Paola Carossela e Henrique Fogaça não provaram os pratos.

A prova terminou com uma leve bronca da jurada Paola: “Se vocês deixassem tempo para montar seus pratos, mesmo uma receita mal executada e defeituosa brilharia muito mais”, indicou. Aderlize foi o destaque positivo e não precisou participar da prova eliminatória.

Prova eliminatória
O premiado mixologista Spencer Amereno Jr., do Frank Bar em São Paulo, foi o convidado para falar sobre coquetelaria e harmonização de sabores em líquidos. O desafio foi transformar em pratos os três drinks apresentados pelo bartender, usando os principais ingredientes de cada: Bloody Mary (tomates, jalapeño, ervas e shoyu), o autoral CMT (caju, manzanilla e galangal) e caipirinha de limão (limão galego, açúcar demerara e cachaça).

Os cozinheiros amadores tiveram 45 minutos para fazer a prova e novamente pecaram pela simplicidade mal executada. Os destaques positivos foram para Yuko (robalo no suco de caju, purê de mandioquinha e molho all spices), que conseguiu tornar sua apresentação e linha de raciocínio para criar pratos mais ocidentais, Michelle (torta de limão com zabaione de cachaça) e Ana Luiza (salada assada de Bloody Mary com lula na tequila). Ana Luiza foi a melhor na prova pela segunda semana consecutiva.

Nayane e Taíse também usaram o Bloody Mary como referência e apresentaram molhos de tomate, Nayane com cogumelo Paris grelhado e Taíse com cenoura no azeite de ervas. “Estão mal construídos e semelhantes no amargor acentuado. O da Taíse está mais defumado, mas em ambos faltou sabor”, criticou Fogaça. A escolha do “menos pior” foi para Taíse, que continua na disputa.

No próximo episódio, os cozinheiros eliminados — inclusive Nayane — participam de uma prova de repescagem, que trará dois competidores de volta ao programa.
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