Negócios e Franquias
Rede de mercados autônomos abre em shopping e prevê 10 mil pontos no país
Depois de instalar supermercados autônomos em
mais de 1,7 mil condomínios em 22 estados brasileiros, a startup paranaense
Market4u se prepara para um novo tipo de operação: shoppings centers.
mais de 1,7 mil condomínios em 22 estados brasileiros, a startup paranaense
Market4u se prepara para um novo tipo de operação: shoppings centers.
A primeira unidade neste formato foi instalada há pouco mais de uma semana no Shopping Mueller, em Curitiba, e servirá de teste para uma futura expansão para outros centros de compras e demais locais de uso público. Isso, porque, o mercado autônomo terá uma frequência de clientes desconhecidos maior do que em um condomínio fechado, onde os moradores se conhecem.
Enquanto que, nos edifícios, as prateleiras e
geladeiras são abertas e monitoradas apenas por câmeras, com serviço na base da
“confiança”, nos shoppings centers a situação é um pouco diferente.
geladeiras são abertas e monitoradas apenas por câmeras, com serviço na base da
“confiança”, nos shoppings centers a situação é um pouco diferente.
E é isso que será estudado neste formato pelo
menos até janeiro, segundo Eduardo Palu Cordova, CEO da Market4u. Ele explica
que, por enquanto, há um monitor “cuidando” do mercado, mas que o objetivo é torna-lo
tão autônomo quanto aos semelhantes nos condomínios.
menos até janeiro, segundo Eduardo Palu Cordova, CEO da Market4u. Ele explica
que, por enquanto, há um monitor “cuidando” do mercado, mas que o objetivo é torna-lo
tão autônomo quanto aos semelhantes nos condomínios.
“Aprendemos muito em dois anos de operação nessa questão de segurança. Então, neste primeiro momento, contamos com câmeras e uma central de controle para identificar os itens retirados, além de uma pessoa para acompanhar a venda. Mas, em Janeiro, vamos tirar esse promotor e instalar portas de vidro que serão abertas após o pagamento”, conta.
Esse monitoramento eletrônico a que Cordova se refere é baseado em “machine learning”, que consegue identificar se o cliente retirou um produto sem o pagamento, diz. Em um primeiro momento, a expectativa é chegar a mais de 200 colaboradores administrativos e do shopping, além dos próprios clientes do centro de compras.
Ouvindo o cliente
A ideia de ir além de atuar apenas em condomínios surgiu a partir de pesquisas da empresa com os clientes, que citaram os shoppings centers como locais potenciais para unidades da Market4u. Mas, Cordova diz que outros lugares como academias e demais centros de compras também podem ter este tipo de negócio.
“Nos surpreendeu os clientes dizerem que gostariam de ter unidades no shopping, que eram um local que faltava”, conta.
Este primeiro mercado autônomo em shopping oferece
cerca de 500 produtos de uso cotidiano, como panificação, bebidas, sorvetes,
biscoitos e itens de mercearia. Segundo o CEO da Market4u, os preços cobrados são
um pouco acima da média do mercado, mas que a empresa está trabalhando para se
igualar aos cobrados em supermercados tradicionais.
cerca de 500 produtos de uso cotidiano, como panificação, bebidas, sorvetes,
biscoitos e itens de mercearia. Segundo o CEO da Market4u, os preços cobrados são
um pouco acima da média do mercado, mas que a empresa está trabalhando para se
igualar aos cobrados em supermercados tradicionais.
“Ainda temos um ‘gap’ de 10% a 15% acima do mercado, mas é uma briga contínua nossa conseguir chegar nos preços compatíveis com os supermercados”, afirma o CEO da Market4u.
Expansão
A expectativa da startup é chegar a 10 mil unidades da rede no país, pelo menos a todos os shoppings centers dos grandes centros. Tudo vai depender de como for a aderência do formato com o público.
“Estamos testando e está dando certo estes primeiros dias, e vamos validando o modelo até podermos expandir para todo o país”, diz.
Das mais de 1,7 mil unidades, quase a metade está no estado de São Paulo. Na sequência vem o Paraná, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Pernambuco, entre outros.
As unidades são operadas próprias e franquias, sendo esta segunda modalidade de R$ 130 mil a cada cinco unidades, que é o volume que se sustenta. O retorno é previsto de 16 a 20 meses.