Negócios e Franquias
Novo plano de expansão da Go Coffee prevê 350 cafeterias pelo Brasil até o fim do ano
De uma portinha servindo café para levar a uma
das maiores redes brasileiras de cafeterias – e um plano ambicioso de expansão.
Se alguém falasse ao arquiteto e empreendedor curitibano André Hennning lá em
2017 que hoje, em 2022, seria dono de uma das marcas que mais crescem no
Brasil, ele jamais acreditaria.
das maiores redes brasileiras de cafeterias – e um plano ambicioso de expansão.
Se alguém falasse ao arquiteto e empreendedor curitibano André Hennning lá em
2017 que hoje, em 2022, seria dono de uma das marcas que mais crescem no
Brasil, ele jamais acreditaria.
Mas, aconteceu. E a rede Go Coffee, que hoje já tem 120 lojas abertas em todas as regiões do país e mais 80 em implantação, pretende fechar o ano com mais 110 contratos fechados. Assim, a rede prevê terminar 2022 com 350 lojas vendidas e um faturamento de R$ 36 milhões na rede e R$ 15 milhões na franqueadora.
Isso por conta do avanço que a rede vem tendo
desde meados de 2020 para 2021, quando a pandemia levou muitos brasileiros a
empreenderem por necessidade. O investimento mais acessível do que outras
franquias semelhantes, a praticidade de operação e o próprio hábito do café “to
go” impulsionaram o crescimento da rede.
desde meados de 2020 para 2021, quando a pandemia levou muitos brasileiros a
empreenderem por necessidade. O investimento mais acessível do que outras
franquias semelhantes, a praticidade de operação e o próprio hábito do café “to
go” impulsionaram o crescimento da rede.
Tanto que, segundo André Henning, o ritmo de abertura de novas lojas está hoje em quatro a cinco por semana. A expectativa é aumentar essa frequência com uma nova estrutura de expansão.
“É uma previsão do que temos visto acontecer desde o segundo semestre do ano passado. Com essa reestruturação, vamos passar de uma média mensal de 10 a 15 novos contratos para 15 a 20 a partir de agora”, contou ao Bom Gourmet Negócios.
Essa reestruturação da área de expansão contou com um reforço de oferta de formatos, de mídia e do próprio setor comercial da Go Coffee – além de melhora na imagem e no posicionamento visual e arquitetônico das novas lojas. A abertura de uma unidade conceito na Avenida Paulista, em São Paulo, no começo do mês, ajudou a consolidar o novo modelo visual.
Da portinha aosalão
Quando a Go Coffee abriu a primeira unidade, em 2017, tinha apenas 25 m² em um cantinho de um salão de cabeleireiros em Curitiba. Era um balcão e duas pequenas mesas de apoio.
Ao FoodCo., a plataforma de educação e comunidade da Pinó para empreendedores de gastronomia, André Henning contou como foi o início da Go Coffee a partir de um empréstimo de dinheiro da família que não podia dar errado.
Passados cinco anos, a rede já conta com três
formatos de operação que vão desde o conceito puramente “to go” (uma portinha com
apenas o balcão), um modelo híbrido com dois ou três lugares para sentar, até
lojas maiores para até 40 pessoas.
formatos de operação que vão desde o conceito puramente “to go” (uma portinha com
apenas o balcão), um modelo híbrido com dois ou três lugares para sentar, até
lojas maiores para até 40 pessoas.
“Os novos franqueados geralmente chegam com a ideia de abrir uma unidade ‘to go’, mas, quando vão em busca de um ponto para a operação, acabam olhando espaços um pouco maiores e decidem mudar para o híbrido, que tem vendido bastante”, afirma.
O investimento inicial começa em R$ 99 mil para
as lojas puramente “to go”, R$ 150 mil para o modelo híbrido e R$ 200 mil para
o maior, com salão mesmo. Em todos eles, a taxa de franquia é de R$ 40 mil sem
a cobrança de royalties.
as lojas puramente “to go”, R$ 150 mil para o modelo híbrido e R$ 200 mil para
o maior, com salão mesmo. Em todos eles, a taxa de franquia é de R$ 40 mil sem
a cobrança de royalties.
Alto retorno
Além da praticidade de operação, André Henning conta que outro atrativo para a abertura de uma franquia da Go Coffee é exatamente essa isenção da cobrança de royalties. É diferente de outras redes, que exigem um porcentual do faturamento ou um valor fixo mensal.
“A gente não cobra os royalties exatamente para o empreendedor não ficar com essa obrigação em cima dele. Faturamos fornecendo os alimentos e insumos para a operação, que são exclusivos e com valores mais acessíveis do que se ele comprasse cada um deles de outros fornecedores”, explica André Henning.
Assim, conta, o Custo de Mercadoria Vendida (CMV) fica mais acessível e com um ponto de equilíbrio menor, o que proporciona uma lucratividade de 20% ao empreendedor.
Entre os novos 110 contratos que a rede espera fechar até o fim do ano, estão pontos principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, com um aumento da presença da marca. Mas, também se espera espalhar as lojas da Go Coffee pelo restante do país, inclusive em regiões mais distantes como os estados da região Norte.
Atualmente, os mercados mais massificados pela rede são o Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Distrito Federal.