Negócios e Franquias
Evino e Grand Cru concluem fusão e miram no aumento do consumo de vinhos no Brasil
Seis meses depois de anunciarem uma fusão milionária ao somarem um faturamento que alcança a casa dos R$ 700 milhões, a Evino e a Grand Cru concluíram na última semana a integração das operações. Com isso, o grupo dá início a uma holding gigante no varejo brasileiro de vinhos sob uma nova marca: Víssimo Group.
O novo grupo passa a ocupar a terceira colocação
entre as maiores importadoras do país, atrás apenas da Wine.com.br (que
incorporou a Cantu no ano passado) e da VCT, o braço da chilena Concha Y Toro
no Brasil. Já no cenário nacional, passa a atuar tanto no varejo online como
off-line e omnichannel – canais integrados de venda.
entre as maiores importadoras do país, atrás apenas da Wine.com.br (que
incorporou a Cantu no ano passado) e da VCT, o braço da chilena Concha Y Toro
no Brasil. Já no cenário nacional, passa a atuar tanto no varejo online como
off-line e omnichannel – canais integrados de venda.
Alexandre Bratt, CEO do Víssimo Group, afirma
que a nova holding nasce com um novo foco na curadoria dos rótulos vendidos e
desenvolvimento do mercado brasileiro de vinhos.
que a nova holding nasce com um novo foco na curadoria dos rótulos vendidos e
desenvolvimento do mercado brasileiro de vinhos.
“Para isso, irá oferecer [por meio das marcas] serviços, produtos e soluções inovadoras e de qualidade para o público”, disse.
Embora o grupo passe a ter um novo nome, a Víssimo afirma que manterá as marcas Evino e Grand Cru em atividade, cada qual com o seu mercado, e estuda a aquisição de outras empresas para expandir as operações.
Investimentos
Além de criar um dos maiores grupos brasileiros
de varejo de vinhos, a Víssimo Group também vai reforçar a integração dos
canais de venda tanto nas lojas físicas da Grand Cru como no comércio online da
Evino. O objetivo é atrair mais vinícolas e parceiros para a atuação nos canais
da holding.
de varejo de vinhos, a Víssimo Group também vai reforçar a integração dos
canais de venda tanto nas lojas físicas da Grand Cru como no comércio online da
Evino. O objetivo é atrair mais vinícolas e parceiros para a atuação nos canais
da holding.
“Elas encontram, reunidas no grupo, a maior variedade de perfis dos consumidores e uma curadoria inteligente de qualidade. Isso tudo atrelado ao compromisso com a entrega e o foco no cliente”, complementa Bratt.
Com a consolidação da fusão, o Víssimo Group passa a atuar nos canais B2B e B2C online e offline. Com o recente aporte de R$ 650 milhões aplicado pela Vinci Partners, com participação do Grupo JCR e da XP Private, o Víssimo Group prevê acelerar ainda mais o crescimento com investimentos em qualificação de times, infraestrutura, expansão das marcas e novas aquisições.
Além disso, a nova holding pretende ampliar os canais de venda no mercado. Só no ano passado, a Evino passou a testar uma vending machine em São Paulo e "dark stores", que são lojas abertas apenas para o delivery de vinhos.
O formato, iniciado em 2020, permite a entrega dos pedidos em até duas horas. Atualmente, há duas lojas neste formato em São Paulo e a expectativa de expandir para as regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Distrito Federal.
Aumento do consumo
Agora juntas após seis meses de fusão e em torno de três meses de integração, a Evino e a Grand Cru trabalham para manter a complementaridade das operações, assim como os clientes conquistados nos últimos anos.
A variedade de vinhos oferecida em cada uma
delas seguirá segmentada, com a Evino tendo um portfólio de rótulos custando
uma média de R$ 50 por garrafa (além de enlatados e em caixa), e marcas
próprias. Já a Grand Cru trabalha com valores ainda mais altos e sofisticados.
delas seguirá segmentada, com a Evino tendo um portfólio de rótulos custando
uma média de R$ 50 por garrafa (além de enlatados e em caixa), e marcas
próprias. Já a Grand Cru trabalha com valores ainda mais altos e sofisticados.
Essa integração, mesmo com rótulos segmentados, busca ainda atravessar a barreira do consumo nacional de vinhos, que alcançou a marca recorde de 2,78 litros per capita (maiores de 18 anos) durante a pandemia. Embora seja um volume animador, ainda é muito mais baixo que os vizinhos chilenos e argentinos, em até 15 litros ao ano.