Negócios e Franquias
Pandemia fez triplicar as compras online de alimentos e bebidas
A chegada da Covid-19 ao Brasil fez os
brasileiros repensarem forçadamente os hábitos de consumo, principalmente na
adoção das compras digitais. Se antes de março de 2020 o varejo de alimentos
era maciçamente presencial, o que aconteceu depois foi uma inversão e um salto
no volume de vendas.
brasileiros repensarem forçadamente os hábitos de consumo, principalmente na
adoção das compras digitais. Se antes de março de 2020 o varejo de alimentos
era maciçamente presencial, o que aconteceu depois foi uma inversão e um salto
no volume de vendas.
É o que revela o mais recente levantamento da Neotrust, consultoria que monitora 85% do e-commerce brasileiro. De acordo com a pesquisa, o faturamento do varejo de alimentos e bebidas online passou de R$ 1 bilhão em 2019 para R$ 2,8 bilhões em 2021.
E a expectativa é de que esse volume não pare de
crescer mesmo neste 2022 de perspectiva pós-pandêmica. A consultoria prevê um
incremento de até 18% nas compras.
crescer mesmo neste 2022 de perspectiva pós-pandêmica. A consultoria prevê um
incremento de até 18% nas compras.
Segundo Paulina Dias, head de inteligência da
Neotrust, fatores como frete grátis e a facilidade nas compras, além da própria
pandemia que levou as pessoas a fazerem tudo pelo computador em casa,
influenciaram no aumento das vendas online.
Neotrust, fatores como frete grátis e a facilidade nas compras, além da própria
pandemia que levou as pessoas a fazerem tudo pelo computador em casa,
influenciaram no aumento das vendas online.
“O setor contou com a entrada de muitos novos consumidores, que na pandemia criaram o hábito de comprar alimentos e bebidas online. O aumento do frete grátis foi um dos fatores que ajudou a fomentar esse hábito”, conta.
Enquanto que, em 2019, apenas 31% das compras online contaram com essa facilidade, em 2021 o frete grátis foi oferecido em 63% das compras.
Perfil do consumidor
Segundo levantamento, no último ano, as mulheres
lideraram as compras de alimentos (59,4%) e os homens lideraram as compras de
bebidas (63,7%), com destaque para consumidores entre 36 e 50 anos de ambos os
gêneros.
lideraram as compras de alimentos (59,4%) e os homens lideraram as compras de
bebidas (63,7%), com destaque para consumidores entre 36 e 50 anos de ambos os
gêneros.
Os alimentos que geraram maior faturamento no
e-commerce foram frios e laticínios; bomboniere; carnes, aves e pescados;
condimentos, ervas e especiarias; e hortifruti.
e-commerce foram frios e laticínios; bomboniere; carnes, aves e pescados;
condimentos, ervas e especiarias; e hortifruti.
Já as bebidas que mais se destacaram no comércio
eletrônico foram vinhos; whisky; cervejas e chope; refrigerantes; e champagnes
e espumantes.
eletrônico foram vinhos; whisky; cervejas e chope; refrigerantes; e champagnes
e espumantes.
O cartão de crédito foi a forma de pagamento
utilizada em 75% das compras de alimentos e em 93% das compras de bebidas.
utilizada em 75% das compras de alimentos e em 93% das compras de bebidas.
Vendas por região
A região Sudeste concentrou 72,3% dos pedidos em 2021, revela a Neotrust, seguida pelas regiões Nordeste (13,1%), Sul (8,4%), Centro-Oeste (5%) e Norte (1,1%). Apesar de ser a região com o maior número de pedidos de compras online nos últimos anos, o Sudeste perdeu 8,7 pontos percentuais de 2020 para 2021.
Já a região Nordeste foi a que mais cresceu no mesmo período, ganhando 7,4 pontos percentuais, seguida pelo Norte, com 0,7 pontos percentuais a mais.
Destaca-se na região Norte, ainda, os crescimentos de 89% no faturamento e de 239% no número de pedidos entre 2020 e 2021.