Mercado e Setor
Lucro da Viña Concha y Toro aumenta 20% no primeiro trimestre do ano
Maior exportador de vinhos para o Brasil, a vinícola chilena Concha y Toro deu um salto de 20% no lucro no primeiro trimestre deste ano, de acordo com um comunicado emitido na manhã desta terça (7). As vendas consolidadas totalizaram US$ 178,05 milhões no período (R$ 869 milhões), uma alta de 8,9% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a Concha y Toro, entre os elementos que impulsionaram
os números estão o aumento dos preços ocorreu em resposta a pressões no custo
de insumos secos, custos de mão de obra e fretes, entre outros. A taxa de
câmbio mais elevada também impulsionou os resultados, com num aumento do preço
médio/mix nos Mercados de Exportação (+6,7%), Vinho do Chile (+14,1%) e Estados
Unidos (+9,6%).
os números estão o aumento dos preços ocorreu em resposta a pressões no custo
de insumos secos, custos de mão de obra e fretes, entre outros. A taxa de
câmbio mais elevada também impulsionou os resultados, com num aumento do preço
médio/mix nos Mercados de Exportação (+6,7%), Vinho do Chile (+14,1%) e Estados
Unidos (+9,6%).
Esses mesmos motivos levaram a margem Ebitda a
atingir 18% nos três primeiros meses do ano e crescer 9,7% para Ch$ 32,05
milhões. O lucro líquido foi de US$ 17,6 milhões (R$ 85,9 milhões).
atingir 18% nos três primeiros meses do ano e crescer 9,7% para Ch$ 32,05
milhões. O lucro líquido foi de US$ 17,6 milhões (R$ 85,9 milhões).
Eduardo Guilisasti, CEO global da Viña Concha y
Toro, afirma que o robusto portfólio de marcas, a diversificação de mercado e a
estrutura de distribuição impulsionaram o crescimento e a rentabilidade do
grupo.
Toro, afirma que o robusto portfólio de marcas, a diversificação de mercado e a
estrutura de distribuição impulsionaram o crescimento e a rentabilidade do
grupo.
“Neste contexto, a empresa tem levado a cabo uma estratégia eficaz que visa a manutenção da sua rentabilidade financeira, aumentos de preços e gestão do controle de custos”, disse.
Apesar do aumento nas vendas e no lucro, houve uma queda de 8,3% no volume vendido por conta, segundo a vinícola, de uma menor atividade no Reino Unido e nos países nórdicos por conta das restrições provocadas pela pandemia da Covid-19 em 2021. “Além disso, a saída deliberada de marcas comerciais não premium – especialmente na China – e as interrupções no frete marítimo tiveram influência”, comunicou o grupo.
Desempenho das marcas
O comunicado da Concha y Toro informa, ainda, que as vendas gerais de marcas da linha Principal (Casillero del Diablo e suas extensões) e Invest (Don Melchor, Diablo, Marques de Casa Concha, Trivento Golden Reserve, Trivento Reserve, entre outras) apresentarem uma queda de 11,8%, mas com um aumento de 7,8% no valor.
Consequentemente, a empresa registrou um mix de
vendas estável em relação ao mesmo trimestre de 2021, com as categorias premium
Principal e Invest respondendo por metade das receitas (49,9%).
vendas estável em relação ao mesmo trimestre de 2021, com as categorias premium
Principal e Invest respondendo por metade das receitas (49,9%).
“Para os próximos meses, prevemos que as condições prevalecentes no cenário global continuarão a pressionar o consumo, os custos e as frentes da cadeia de abastecimento”, afirma Eduardo Guilisasti.
Em relação aos mercados, destacou-se a América Latina, onde as vendas tiveram um desempenho sólido, com destaque para o México com crescimento de 33,4% em valor e 19,4% em volume, impulsionado pela categoria Invest (+230% em volume).
As vendas no Brasil cresceram 18% em valor, com preço médio em dólar 8,8% maior e volumes 2,5% menores, com destaque para a categoria Protect e o portfólio Super & Ultra Premium (+38,4% e +88,6% em valor, respectivamente). Em 2021, a vinícola exportou para o Brasil o equivalente a R$ 204 milhões e participação de 16,6% no mercado nacional segundo a Ideal Consulting e a Nielsen, respectivamente.
Já no mercado interno chileno, as vendas de vinhos cresceram 2,1%, impulsionadas por um aumento de 14,1% no preço médio/mix e um sólido crescimento de volume na categoria de marca Invest (+32,7%). Isso, apesar de o volume consolidado ter diminuído 10,5% em função da queda do vinho massivo, segmento que não é foco da empresa.
O peso das marcas Principal e Invest nas vendas totais no Chile passou de 33% no primeiro trimestre de 2021 para 38,4% no mesmo período de 2022.