Imagine um pequeno caminhão carregado de gelatos passeando lentamente com seu jingle pela vizinhança, levando alegria aos clientes dos bairros. Parece cena de filme hollywoodiano, mas poderia ser uma rua qualquer em Curitiba. O caminhão de gelatos do imaginário do cinema se tornou realidade durante a pandemia de Covid-19. Esta foi uma das maneiras que a Freddo Gelateria encontrou de continuar levando os gelatos da marca até os clientes, mesmo quando a maior parte das lojas teve de se manter fechada por conta do lockdown.

Das 15 operações da Freddo no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, 11 estão em shopping-centers e passaram cerca de 120 dias fechadas no começo da pandemia. E foi justamente a iniciativa de levar o gelato truck às ruas de Curitiba que evitou que a queda abrupta de 90% do faturamento no primeiro mês de quarentena obrigasse a rede a fechar lojas.

“Esse projeto ajudou a garantir o sustento da empresa e foi um sucesso, as pessoas ouviam o jingle do caminhão e adoravam sair um pouco de casa para buscar seus gelatos, sempre com muito cuidado. Assim, em menos de uma semana, já tínhamos dezenas de pedidos para levar os gelatos aos condomínios”, recorda Mario Rene Cuellar Fernandes, gestor comercial da Freddo Gelateria.

Além da venda com o caminhão, outras duas iniciativas que movimentaram a empresa foram a operação em delivery - via iFood e um app próprio, o TeleFreddo - e a criação da versão em pote dos gelatos Freddo. “Com estas iniciativas, fomos nos recuperando gradativamente e, na metade deste ano, já havíamos alcançado novamente o faturamento que tínhamos do período anterior à pandemia”, reforça Mario.

Foi pensando em atender os clientes através do canal varejo que a Freddo iniciou o projeto de levar os premiados gelatos das vitrines para os potes em redes de supermercados.

Hoje, é
possível encontrar quatro sabores de gelatos Freddo em mais de 70 pontos de
venda em todo o Paraná, em regiões de Santa Catarina e São Paulo: Magnífico,
Torta Belga, Chocolate Trufado e Iogurte com Amarena. Ainda em novembro, quatro
novos sabores também estarão disponíveis: Croccante di Gianduia, Ciocco
Bambino, Ruby di Bosco e Vaniglia Bourbon.

Prestes a completar duas décadas de história, a empresa, fundada em 2002 por Toni Macarini, passou por um rebranding com a coordenação da agência de marketing MoOn.Ag. Nela, a marca retoma alguns dos valores e propostas presentes desde sua criação. “Nunca deixamos de priorizar a qualidade, a produção artesanal com ingredientes italianos, matérias primas importadas. Mas agora queremos nos reconectar ainda mais com nosso início”.

Neste caminho de volta às origens, o fundador da Freddo, Macarini, resgata a essência da autentica Gelateria de coração curitibano e alma italiana. A produção de maneira artesanal permanece no DNA da marca, mesmo com os planos de expansão. E é esta essência que carrega em cada um dos potes de gelato Freddo vendidos nos supermercados.

Além do varejo, a marca inaugurou também uma nova loja na última semana, no Paseo Republica, em Curitiba. A nova unidade ilustra o cuidado com as origens da marca. “Curitiba é o berço da Freddo, e já nasceu quebrando os paradigmas de que o gelato teria que ser apenas consumido no verão. Ou seja, o público curitibano é muito fiel à Freddo, e queremos levar este mesmo carinho pela marca também a outras regiões”, conta Mario.

Para o próximo mês, acompanhando o curitibano e paranaense que frequentam as praias do litoral catarinense, será inaugurada a nova loja no boulervard gastronômico Passeio San Miguel, em Balneário Camboriu, totalizando três operações na cidade.

Para os próximos anos, a Freddo Gelateria já prepara uma série de ações em celebração aos 20 anos. Também está prevista a retomada da atuação em eventos, novas lojas e a expansão das vendas nos supermercados.