Mercado e Setor
Bares de São Paulo voltam a funcionar e restaurantes abrem por mais duas horas
Os bares da cidade de São Paulo, que estavam proibidos de funcionar desde meados de janeiro, vão voltar a abrir as portas a partir deste sábado (6). A medida faz parte da nova reclassificação do Plano SP, anunciada no começo da tarde desta sexta (5), que permite também aos restaurantes atenderem por mais duas horas.
Com isso, os bares podem voltar a atender presencialmente até às 20h e os restaurantes até às 22h, mas com 40% de ocupação e venda de bebidas alcoólicas apenas até às 20h em ambos os segmentos. Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.
A flexibilização para a bandeira amarela vale para a Grande São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Registro, Presidente Prudente e Araçatuba. A medida já era esperada desde quarta, quando o governador João Doria havia anunciado a suspensão das regras mais rígidas, como o fechamento de todo o comércio após às 20h e nos finais de semana.
“Todos os serviços que podiam funcionar na fase laranja podem funcionar na amarela, mas ganhando duas horas, funcionando até 22h. Cada gestor pode organizar para funcionar 12h. Depois das 22h, somente serviços essenciais podem funcionar”, disse Patrícia Ellen, secretária de estado de desenvolvimento econômico.
Apesar da flexibilização em algumas regiões do
estado de São Paulo, outras quatro passam a ter mais restrições, como Barretos,
Ribeirão Preto, Marília e Taubaté, que regridem para a fase laranja, e
Araraquara para a vermelha.
estado de São Paulo, outras quatro passam a ter mais restrições, como Barretos,
Ribeirão Preto, Marília e Taubaté, que regridem para a fase laranja, e
Araraquara para a vermelha.
Por outro lado, a venda de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência só pode ocorrer entre 6h e 20h em todos os 645 municípios, segundo o governo do estado. “Somente a partir da fase verde, a mais branda, é que essa comercialização poderá voltar a ser feita sem as restrições atuais”, diz a administração em comunicado.
Protestos
A flexibilização no funcionamento de bares e
restaurantes aconteceu após pressão e protestos de empresários prejudicados
pelas medidas, mesmo seguindo os protocolos sanitários necessários para o atendimento.
restaurantes aconteceu após pressão e protestos de empresários prejudicados
pelas medidas, mesmo seguindo os protocolos sanitários necessários para o atendimento.
Em uma nota emitida na última semana, o
presidente do conselho de administração da Abrasel-SP, Joaquim Saraiva, e o
diretor executivo da entidade, Leonardo Ramos, criticaram o tom usado por Doria
em uma das coletivas que aumentou as restrições contra o funcionamento dos
estabelecimentos.
presidente do conselho de administração da Abrasel-SP, Joaquim Saraiva, e o
diretor executivo da entidade, Leonardo Ramos, criticaram o tom usado por Doria
em uma das coletivas que aumentou as restrições contra o funcionamento dos
estabelecimentos.
“Nossos argumentos a favor das restrições são
muito mais complexos, fundamentados, nossos sentimentos são justificáveis,
temos motivo duplo para se preocupar com o Covid: não só perder a vida,
trabalhando, mas também perder economias acumuladas em uma vida de trabalho e
investidas confiando que o governo nos retribuiria com reconhecimento e
segurança jurídica, que são direitos e não concessões”, disse a entidade em
nota.
muito mais complexos, fundamentados, nossos sentimentos são justificáveis,
temos motivo duplo para se preocupar com o Covid: não só perder a vida,
trabalhando, mas também perder economias acumuladas em uma vida de trabalho e
investidas confiando que o governo nos retribuiria com reconhecimento e
segurança jurídica, que são direitos e não concessões”, disse a entidade em
nota.
Na terça (2), representantes do setor de bares e restaurantes realizaram um protesto na Avenida Paulista, região central de São Paulo, contra fechamento do setor à noite e aos finais de semana no estado.