Bom Gourmet
Massas importadas e alimentos locais frescos: uma parceria saborosa
Se há algo que ninguém pode negar é o sabor das massas importadas da Itália. A qualidade da sêmola local e os anos de tradição na produção garantem um resultado único aos pratos feitos com essas massas, que hoje podem ser encontradas por aqui sem muita dificuldade. Isso graças ao avanço do comércio exterior e de técnicas que as mantém como se tivessem acabado de sair da fábrica.
O preparo ideal exige uma única
atenção: muita água fervente – borbulhando – e nada de óleo, por favor! Atenção
ao tempo de cozimento e pronto.
atenção: muita água fervente – borbulhando – e nada de óleo, por favor! Atenção
ao tempo de cozimento e pronto.
Depois, basta um bom molho, que
pode ser preparado com tantos outros ingredientes. Sejam igualmente importados
ou de produção local, mas que devem ser sempre de qualidade para não apagar o
brilho da massa.
pode ser preparado com tantos outros ingredientes. Sejam igualmente importados
ou de produção local, mas que devem ser sempre de qualidade para não apagar o
brilho da massa.
Para uma das principais marcas de produtos importados italianos presentes no Brasil, a Paganini, o consumo de massas, molhos, temperos e azeites deu um salto de 25% nos últimos dois anos, principalmente por causa das restrições provocadas pela pandemia da Covid-19.
Isso porque as pessoas passaram
a cozinhar mais em casa, e a arriscar preparos mesmo sem grandes conhecimentos
culinários. Afinal, preparar uma boa massa não requer assim tantas técnicas
especiais, mas sim a qualidade dos ingredientes utilizados.
a cozinhar mais em casa, e a arriscar preparos mesmo sem grandes conhecimentos
culinários. Afinal, preparar uma boa massa não requer assim tantas técnicas
especiais, mas sim a qualidade dos ingredientes utilizados.
Camila Podolak, gerente de marketing da importadora Porto a Porto, que traz produtos gastronômicos italianos ao Brasil há 23 anos, conta que o fechamento dos restaurantes, por causa das restrições de contágio, fez as pessoas procurarem itens de melhor qualidade nos supermercados.
“Elas passaram a identificar melhor as características de cada produto disponível, a diferenciar aqueles com uma melhor combinação de ingredientes e a escolherem os mais saborosos para preparar em casa com a família e os amigos”, conta.
E não foi para menos: vários
produtos da marca alcançaram a liderança de mercado, e arrozes, massas, molhos,
azeites, atomatados, funghis e pestos entraram de vez na lista de compras das
pessoas. Só em 2021, a marca trouxe ao Brasil 8 mil toneladas de alimentos
importados.
produtos da marca alcançaram a liderança de mercado, e arrozes, massas, molhos,
azeites, atomatados, funghis e pestos entraram de vez na lista de compras das
pessoas. Só em 2021, a marca trouxe ao Brasil 8 mil toneladas de alimentos
importados.
Não foi muito diferente dos
restaurantes, que continuaram servindo pelo delivery mesmo com as portas fechadas.
Mas, o preparo em casa ganhou um destaque ainda maior, e ajudou a fomentar a
venda de produtos produzidos localmente junto dos importados.
restaurantes, que continuaram servindo pelo delivery mesmo com as portas fechadas.
Mas, o preparo em casa ganhou um destaque ainda maior, e ajudou a fomentar a
venda de produtos produzidos localmente junto dos importados.
Tudo se complementa

Isso porque nem tudo o que é utilizado nos preparos pode ser importado, e aí entra a “parceria” com os produtores locais. Parceria que se dá com a complementariedade dos produtos.
Enquanto a linha de 90 produtos
da Paganini entra na jornada de preparo dos pratos, os legumes para se fazer um
bom caldo, as verduras para temperar e as proteínas como carnes e frutos do mar
de acompanhamento precisam ser o mais fresco possível.
da Paganini entra na jornada de preparo dos pratos, os legumes para se fazer um
bom caldo, as verduras para temperar e as proteínas como carnes e frutos do mar
de acompanhamento precisam ser o mais fresco possível.
“Uma coisa puxa a outra, em que os nossos produtos de alta qualidade vindos da Itália são complementados com estes produzidos por aqui. A roda da economia gira tanto para nós quanto para estes produtores locais”, afirma a gerente de marketing.
Assim, conta, os brasileiros conseguem fazer preparos com a mais alta qualidade sabendo da procedência de cada item. E, ainda, inspirados por pessoas de suas próprias regiões.
Embaixadoras

No começo deste ano, a Paganini
começou a desenvolver um projeto que convida chefs de vários estados do país a
ensinarem receitas fáceis com os produtos da marca e itens que podem ser
encontrados em qualquer mercado ou empório da esquina. As Embaixadoras Paganini
estão no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito
Federal.
começou a desenvolver um projeto que convida chefs de vários estados do país a
ensinarem receitas fáceis com os produtos da marca e itens que podem ser
encontrados em qualquer mercado ou empório da esquina. As Embaixadoras Paganini
estão no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito
Federal.
Por aqui, a chef curitibana Kika Marder, por exemplo, vem gravando uma série de vídeos em que ensina didaticamente como preparar pratos sem segredos, com receitas que se pode reproduzir em casa até mesmo por quem não tem lá grande intimidade com as panelas.
“E mesmo essa questão da complementariedade, ela utiliza os produtos da Paganini, os ingredientes dos produtores locais e, ainda, a própria linha de manteigas artesanais”, conta Camila Podolak.
Além de mostrar como os
produtos são bastante versáteis, a ação da marca também gera uma espécie de
“identificação” das pessoas com os chefs convidados, pois mostram os preparos
com produtos que podem ser encontrados localmente. Camila conta que não faria
sentido contar uma receita em Brasília, por exemplo, com ingredientes que só
estão disponíveis no Rio Grande do Sul.
produtos são bastante versáteis, a ação da marca também gera uma espécie de
“identificação” das pessoas com os chefs convidados, pois mostram os preparos
com produtos que podem ser encontrados localmente. Camila conta que não faria
sentido contar uma receita em Brasília, por exemplo, com ingredientes que só
estão disponíveis no Rio Grande do Sul.
Fazem parte do projeto, ainda,
as chefs Raquel Costa, de São Paulo; Syo, de Santa Catarina; Sabina Furh, de
Porto Alegre; e Babi Frazão, de Brasília. Em breve, novos nomes farão parte da
família Paganini.
as chefs Raquel Costa, de São Paulo; Syo, de Santa Catarina; Sabina Furh, de
Porto Alegre; e Babi Frazão, de Brasília. Em breve, novos nomes farão parte da
família Paganini.
Esse aumento nas compras fez a Paganini investir em outra ação de incentivo e aproximação com o público. É a promoção “Eu Amo Paganini”, realizada até o dia 29 de agosto, na qual os clientes da marca concorrem a 50 mil reais em produtos da Tramontina. Um deles presenteia o participante com o Kit Guru, um cooktop com inteligência artificial que indica as quantidades de ingredientes para um determinado preparo, e ainda ajusta a temperatura e o tempo necessários.
Tendências

Essa curiosidade por cozinhar
mais em casa provocou, ainda, uma busca maior por novos produtos que facilitem
e agreguem mais sabor aos preparos. Camila Podolak conta que a Paganini está
sempre testando novidades que entram no mercado italiano ou que começam a
despontar na culinária mundial.
mais em casa provocou, ainda, uma busca maior por novos produtos que facilitem
e agreguem mais sabor aos preparos. Camila Podolak conta que a Paganini está
sempre testando novidades que entram no mercado italiano ou que começam a
despontar na culinária mundial.
“Trazemos amostras destes produtos para cá, testamos com a nossa equipe se eles têm um sabor agradável e que tenha potencial de vender no mercado nacional e, mais importante, se é acessível aos consumidores. Depois de muitas análises é que decidimos pela importação ou não, tudo em nome da qualidade”, conta.
Um destes produtos que está em testes é um vinagre branco doce - o ingrediente já desponta nos mercados internacionais e ganhou destaque no New York Times - que pode chegar em breve ao Brasil. Mas, há outros que a Paganini ainda não encontrou com qualidade para trazer ao país – os nhoques importados, por exemplo, não geram um resultado aceitável ao fim do preparo tanto quanto os frescos.
“Nem tudo dá para realmente trazer de lá, então não arriscamos. Só trazemos o que há de melhor qualidade desde que sai da fábrica até o preparo final no prato do consumidor”, completa a gerente de marketing.
Este é um trabalho que vem desde o começo da Paganini no Brasil. Lá atrás, há duas décadas, o renomado chef curitibano Celso Freire foi um dos responsáveis por atestar a qualidade dos produtos, promovendo testes e degustações para escolher a dedo qual seria mais bem aceito pelo mercado.
De lá para cá, chefs renomados no Brasil como Sérgio Arno, Emmanuel Bassoleil, Erik Jacquin, Junior Durski e Giancarlo Bolla participaram de campanhas publicitárias da marca por realmente confiarem na qualidade dos produtos.
Não à toa, a Paganini se tornou uma das principais e mais destacadas marcas no mercado nacional, contribuindo com o desenvolvimento da gastronomia e apoiando ações do próprio Bom Gourmet e de escolas especializadas, como o Centro Europeu.