Hack pela Gastronomia, do Bom Gourmet, é selecionado em projeto do Facebook

O Hack pela Gastronomia, projeto do Bom Gourmet que tem como principal objetivo gerar soluções reais e inovadoras para o mercado de food service para enfrentar os efeitos da pandemia, conta com um importante incentivo: o do Facebook. Isso porque o Hack faz parte de um projeto apresentado pela Gazeta do Povo ao Facebook Journalism Project (FJP) que, em parceria com o Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ, em inglês), lançou um fundo de US$ 2 milhões para ajudar as organizações de notícias na América Latina durante a crise de COVID-19.

O Hack pela Gastronomia faz parte de um projeto maior, que ao lado do Ação Inovadora pretende auxiliar as micro e pequenas empresas locais a reinventarem seus negócios com produção de conteúdo confiável e de qualidade em diversas mídias. Não só a gastronomia, mas como outros setores empresariais também. O objetivo é jogar luz nas iniciativas de transformação em tempos de coronavírus e dar apoio àquelas que precisam de ajuda e não sabem como mudar para se adaptar.

O projeto foi aprovado para receber o aporte máximo do FJP, que ia de US$ 10 mil a US$ 40 mil, além de orientação e treinamento digital. A Gazeta do Povo faz parte de uma seleta lista de 44 veículos de comunicação de 12 países da América Latina que receberam os recursos da empresa.

“Desenvolvemos o projeto porque acreditamos na capacidade de transformação das micro e pequenas empresas locais. Especialmente no setor de alimentação fora de casa, tão abalado pela pandemia, essa disposição em se reinventar será crucial para a sobrevivência dos negócios”, afirma Talita Boros Voitch, editora do Bom Gourmet Negócios, que desenvolveu o projeto eleito pelo Facebook em parceria com a coordenadora de produto da Pinó, Aline Radominski.

O Hack pela Gastronomia, que ocorrerá  em setembro, será um grande evento digital que envolverá todo o setor de food service com o objetivo de buscar soluções práticas para os novos tempos. Num formato 100% online, o Hack será uma verdadeira maratona que se iniciará com talks sobre os diversos temas e desafios do setor e será seguido por um hackathon.

“Além de debater, vamos procurar ações práticas, processos e produtos que possam servir para o mercado. Buscamos uma metodologia que é complementar àquilo que fazemos, que é promover o debate e a discussão. Com o Hack queremos partir para a ação, criar um grande banco de oportunidade e ideias, para que toda a cadeia possa se desenvolver ainda mais diante de um momento tão desafiador”, explica Andrea Sorgenfrei, Head da Pinó, nova unidade da Gazeta do Povo que promove as marcas Bom Gourmet, GazzConecta e HAUS.

Para ajudar as equipes no desenvolvimento das
ideias, o hackathon irá utilizar metodologias ágeis aplicadas à gestão de
projetos e produtos. A maratona será dividida em etapas que vão desde a
ideação, passando pela prototipagem e culminando na apresentação final da
solução criada. Nesse processo, a todo momento, os times serão acompanhados por
mentores de diversas áreas do conhecimento.

Isso quer dizer que, diferentemente do que alguns imaginam, o hackathon não é somente voltado a área de tecnologia ou para desenvolvedores, mas àqueles que desejam contribuir com seus conhecimentos para os diferentes desafios propostos.

“Nesse momento o que conta muito é o olhar de cada pessoa, seja como profissional de uma determinada área ou como cliente, que compartilha as suas próprias experiências em cima daquele problema. Portanto diferentes profissionais podem ajudar e contribuir num hackathon, porque as ideias nascem justamente deste encontro de mentes criativas e visões distintas”, explica Ana Maia, co-fundadora da Panic Lobster, plataforma que fará a operação do Hack pela Gastronomia.