Hack pela Gastronomia
Confira como será o trabalho dos jurados na avaliação dos projetos do Hack pela Gastronomia
Enquanto os participantes dos time do Hack pela Gastronomia do Bom Gourmet descansam depois da maratona de 5 dias de hackathon, chegou a hora dos 60 jurados das mais diversas áreas e de várias partes do Brasil colocarem a mão na massa. Até o final de domingo, eles terão a tarefa de avaliar não apenas o pitch, com a apresentação do trabalho final das equipes, como também conferir as entregas de cada etapa. Os vencedores serão conhecidos em uma live na próxima segunda-feira, às 19h30.
A co-founder da Panic Lobster, Ana Maia, explica que cada um dos 29 projetos que conseguiram fazer todas as entregas vai ser avaliado por, no mínimo, cinco jurados, que foram divididos conforme a área de atuação nas cinco categorias de projetos do hack: negócios, tecnologia, comunicação, comportamento e espaço.
"A organização encaminhou um link em que o jurado tem acesso ao pitch e todas as entregas que a equipe fez durante o desenvolvimento do projeto. Após a avaliação, teremos o ranking com os vencedores dentro de cada categoria, que vão para uma nova banca, de onde saem os premiados na categoria geral", explica.
Entre os critérios elencados pela organização do hackathon, estão criatividade e inovação, impacto para o setor, viabilidade, escalabilidade e capacidade de execução e apresentação da solução na etapa do pitch.
Entre os jurados, a expectativa para ver o resultado final entregue pelos times é grande. O empresário e chef Beto Madalosso, que auxiliou algumas equipes como mentor, espera ser surpreendido com as propostas. "Quero conhecer algo que eu ainda não tenha pensado", diz.
Mais do que isso, Beto reforça que, por mais que algumas ideias tenham parecido inviáveis no início do processo, é importante não desperdiçar a energia empenhada no processo do hackathon. "As ideias têm que ser colocadas em prática e virar negócios, não serem ideias efêmeras, que se percam".
A coordenadora do curso de gastronomia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Carmen Abounihan, acredita que as equipe que pensaram nas origens do setor saíram na frente. "Olhar o ontem é importante para pensar nas novas tendências, ser ecologicamente correto, pensar no sustentável e aplicar isso às tecnologias disponíveis hoje, para fortalecer a acessibilidade", diz.
Independentemente dos resultados, Carmen também acredita que as soluções podem ir além do que foi desenvolvido nos cinco dias de hackathon. "É importante fazer as correções necessária e levar adiante".