Ações sociais foram priorizadas pela Ouro Fino no enfrentamento à pandemia

Mesmo com a recessão das vendas, principalmente às destinadas ao setor de alimentação fora do lar, que, desde março, vem passando por períodos de fechamento ou restrições de horários por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus, apoiar comunidades foi o principal esforço da indústria paranaense de águas Ouro Fino; a marca é a patrocinadora dos talks do Hack pela Gastronomia, projeto do Bom Gourmet em parceria com entidades e empresas em prol do food service. As conversas ocorrem até o dia 9 de setembro; as já realizadas podem ser assistidas no site do Bom Gourmet.

Localizada em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, com mais de 100 anos no mercado e conhecida como uma das maiores envasadoras de água mineral natural do Brasil, a empresa vem somando em ações sociais e destinando um bem tão essencial, a água, para pessoas com maior vulnerabilidade.

Isso, mesmo em meio a uma crise que também afeta a indústria: por ser uma das principais fornecedoras do setor de food service, de repente, a empresa também viu a demanda dos clientes cair consideravelmente, justamente porque os espaços precisavam se manter fechados para ajudar na contenção da pandemia.

“Entendendo que, como uma empresa centenária e consolidada no mercado, precisávamos unir forças para passarmos pela crise. Por isso, nos juntamos com outras empresas e instituições, contribuindo em ações de valorização humana, levando recursos e apoio àqueles que mais precisam no momento”, salienta o CEO da Ouro Fino, Marcelo Marques.

Entre as parcerias, está a que a Ouro Fino participou junto com a Cruz Vermelha Brasileira: doou 450 toneladas de água mineral que foram distribuídas para famílias de comunidades como a de Brasilândia, em São Paulo, um dos distritos mais populosos da capital paulista, bastante afetado pela Covid-19, e a Rocinha, no Rio de Janeiro, a maior favela do país, com mais de 100 mil habitantes. Ao todo, cerca de 25 mil famílias das duas comunidades foram auxiliadas pela ação.

Em maio, o projeto social foi focado no Paraná: junto com o projeto Unidos pelo Surf, a Ouro Fino doou 1,5 mil litros de água pra comunidades das ilhas do litoral paranaense. No projeto, esses locais, afastados dos centros urbanos, também receberam cestas básicas e produtos de higiene.

A Ouro Fino também teve um papel fundamental para garantir o abastecimento à hospitais, unidades básicas de saúde em Curitiba e ONGs de álcool gel, produto que rareou no início da pandemia. Foram doadas mais de 26 mil embalagens de água para a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que liderou um mutirão para a produção de álcool em gel destinado para esses locais. Os vasilhames já higienizados e prontos para engarrafar, facilitaram a distribuição dos itens produzidos pela Universidade.

Para garantir a continuidade de produção e abastecimento, a envasadora adotou diversas medidas de prevenção e controle contra o COVID-19 durante o seu funcionamento, além de instruir e orientar os colaboradores diretos e indiretos sobre os procedimentos e protocolos adotados no cumprimento do trabalho.

Além do reforço a medidas de higiene e distanciamento,  a Ouro Fino firmou parceria com diversas costureiras da comunidade de Campo Largo, que estavam sem renda, para a produção de máscaras de tecido que foram distribuídas para todos os colaboradores da empresa, ajudando a fomentar o comércio local. 

A Ouro Fino é uma das patrocinadoras do Hack pela Gastronomia, iniciativa do Bom Gourmet que tem como grande objetivo encontrar soluções reais para o setor de alimentação. O Hack realizou uma série de talks temáticos sobre o mercado, entre os dias 1º e 9, e realizará um hackathon de cinco dias, de 12 e 16 de setembro, que reunirá mentes criativas para ajudar na solução dos problemas dos negócios.  A ação resultará na criação de um banco de oportunidades e ideias para que toda a cadeia alimentar se desenvolva ainda mais neste momento desafiador.
O projeto, idealizado pelo Bom Gourmet, conta com o apoio do Facebook Journalism Project (FJP), que, em parceria com o Centro Internacional para Jornalistas, lançou um fundo de US$ 2 milhões para ajudar as organizações de notícias na América Latina durante a crise de Covid-19.