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Feijoada Dona Cacilda, do Puina’s Bar, vencedora na categoria Sabor Popular do Prêmio Bom Gourmet 2023.

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Feijoada completa ou light? Entenda a diferença e escolha sua preferida

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15/11/2023 04:34
Feijoada completa ou light? Quarta-feira é sinônimo de uma boa feijoada, não importa se a tradicional ou a mais magra. Neste dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República, nada melhor do que saborear o prato mais brasileiro de todos. Que, conta a história, começou a ganhar espaço nos restaurantes - principalmente no Rio de Janeiro - justamente por volta de 1889, ano em que Marechal Deodoro da Fonseca decidiu que era hora de mudar algumas coisas no país.
Os amantes do prato se dividem, basicamente, em dois grupos: os que gostam da feijoada completa, com tudo o que tem direito, e os adeptos da feijoada light, com alguns dos ingredientes considerados mais básicos. E você, é partidário da feijoada completa ou da versão mais leve? Conversamos com o chef Cleber Tulio Filho, do Puina’s Bar, cuja feijoada ‘Dona Cacilda’ foi eleita a campeã no Prêmio Bom Gourmet 2023 na categoria Sabor Popular.
O nome do prato é uma homenagem do chef à mãe, nascida em Antonina, no Litoral do estado, cozinheira de mão cheia que, ainda adolescente, sabia como preparar caldos impecáveis extraídos de ossos de frango, boi e cabeça de peixe. “A feijoada dela preenchia a casa de alegria entre os convivas, com aquele final de tarde eletrizante com café, bolinho de chuva e outros quitutes”, lembra Cleber.
Para custear o tratamento terapêutico do neto, diagnosticado com autismo aos dois anos, em 2008, Dona Cacilda decidiu vender sua feijoada. E, com a ajuda do filho, encontraram no Puina’s Bra um parceiro. Dona Cacilda morreu em 2017.

Completa x light

A feijoada Dona Cacilda conta com duas versões, que demonstram as diferenças entre a completa e a light. A tradicional é preparada com pé, orelha e rabo de porco, costela defumada, carne seca, lombo, linguiça calabresa e paio. Ideal para quem não quer perder um elemento sequer do prato. Já a magra não conta com pé, orelha e rabo por serem cortes considerados mais gordurosos. Mas mesmo essas carnes, informa o chef, no Puina’s são cozidas e assadas para a retirada do excesso de gordura sem que a feijoada perca o sabor e a cor.
“A magra, ou light, sai mais, mas o conceito está mudando devido ao nosso processo [de cozinhar e assar os itens]. É a evolução do paladar, pois esses cortes são utilizados em cozinhas contemporâneas”, comenta.
Com 2.182 votos, a ‘Dona Cacilda’ ficou no posto mais alto de uma lista que inclui ainda as feijoadas servidas no Tiki Taka Gastrobar (895 votos), no Bar Nacional (858), no Pantagruel (550) e n’O Tal do Quintal (426).
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