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Em vídeo: como foi o maior festival de pão com vina do Brasil
CONFIRA EM VÍDEO COMO FOI O EVENTO QUE REUNIU 15 MIL PESSOAS NESTE SÁBADO EM CURITIBA:
Cerca de 15 mil pessoas lotaram a Praça Afonso Botelho (em frente à Arena da Baixada) e aproveitaram a tarde agradável deste sábado (28) para curtir as atrações da Vinada Cultural 2018, o maior festival de pão com vina do Brasil. A sexta edição do evento promovido pelo Bom Gourmet/Gazeta do Povo faz parte do calendário do inverno em Curitiba e teve muito cachorro-quente, rock’n roll, cerveja, vinhos e muitas atrações. A grande estrela da tarde foi a vina – chamada equivocadamente de salsicha em outras partes do país – e um dos pilares da gastronomia urbana de Curitiba.
Perto das 11h, o segurança Claudecir Oliveira, foi um dos primeiro a chegar acompanhado da filha Ana Letícia. “Entro para trabalhar as duas então viemos dar uma olhada e curtir um pouco”. Ana disse que gosta do cachorro-quente o mais simples possível. “Eu gosto só de pão com a vina”, disse.
Neste ano, a Vinada teve oito dogueiros Cachorro Loko, Green Dog, Herculanos Dog, Cidadão do Mundo, Choripan, Don´t Stop Hot Dog, Xande Hot Dog, Jhose’s Dog, a batata-frita do Roots e as sobremesas do Kurtos Kalacs e do Nina Romano Patisserie. Para beber, chopes e cervejas da Hop n´Holl, outras bebidas da distribuidora Tissot e os vinhos da Porto a Porto.

Barracas de cachorro-quente muitas vezes são empresas familiares como o Jhose’s Special Dog que opera há 28 anos em dois endereços no bairro do batel. Típico dogão de rua, o Jhose’s (pronuncia-se djoses), foi a primeira barraca para quem entrava na praça Afonso Botelho pela rua Buenos Aires. “Meu pai começou e, com o tempo, foi tudo mundo largando o que fazia e hoje somos a família toda (sete pessoas) trabalhando juntos”, disse um dos filhos do proprietário.

Cachorros de 50 kg
A geografia da praça, com muitos espaços gramados e cheios de árvores, fez a festa dos donos de pets. Viviane Salatiel costuma passear com sua cadelinha Cacau pendurada no peito por um lenço. Ela é uma daquelas donas cuidadosas. ”Não deixo ela no chão para não brigar com outros cães e também para não comer lixo”, disse. No caso da pequena Cacau a prudência era recomendada. A briga seria difícil contra o casal da raça dog alemão: Gunther, o malhado, e Mina, de pelagem negra. Cada um pesa 50 quilos. A dupla de cães tão grandes como alegres e dóceis rouba a cena sempre que chega nas praças públicas. “É sempre esta festa. Alguns se assustam com o porte deles, mas são muito mansos, não tem o instinto do cão de guarda”, disse o dono Rodrigo Spode.

O pessoal do esporte também curtiu a Vinada. Depois de um treino pesado de handebol, as companheiras de time Angelita Moreira e Michelle Borsatto decidiram recarregar as energias com chope e cachorro-quente. “Assim que acabou o treino, ela me falou: vamos embora pra Vinada”, disse Angelita. As duas integram ao lado de outras 22 meninas, o time Queen SNZ (‘sangue nozóio’) que vai disputar a Liga Metropolitana de Handebol a partir do dia 18 de agosto.
Como nem só de cachorro-quente vive o homem, a barraca do Célio vendia seu caldo de cana a todo vapor. Na véspera, Célio (na verdade Gicélio Esturião) vendeu suas centenas de copos ao pessoal que foi assistir ao eclipse lunar. Ele opera, há 46 anos, ao Caldo da Caixa d’Água, no Alto da XV. “Ontem deu bastante gente lá, mas hoje também está sendo lindo. A gente trabalha de domingo a domingo”.
Rock & Hot Dog

Um dos destaques desta edição foram as bandas, O Sebbo, Amanda Cortes, Relespública, Tony Caster Blues Band, Chave de Mandril. Fã de rock’n roll, o aposentado Luiz Claudio Romeiro, achou uma sombra na praça de alimentação perto do palco “pra tomar um vinhozinho e ouvir um rock”, disse curtindo o som da banda de rock retrô, o Sebbo. “Muito boa a rapaziada. Tocam muito”, elogiou.
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