Empresários estão otimistas, mas próximo ano já se mostra mais desafiador que 2022

No fim de 2021, poucos empresários apostariam numa rápida recuperação da economia como foi visto em 2022. "Hoje, estamos em um cenário oposto: mais otimistas, mas os indícios são de que a economia em 2023 será mais desafiadora." Essa é a conclusão do economista João Ricardo Tonin para o ano que se aproxima.

Os dados econômicos apresentados por Tonin no último Boletim FoodCo. do ano indicam menores inflação e taxas de juro para o ano que vem. Em compensação, a economia em 2023 irá desacelerar e o nível de desemprego aumentar. A expectativa para o próximo ano é de que o PIB tenha um crescimento de apenas 0,79% e a taxa de desemprego chegue quase a 9%.

"Como o setor de alimentação fora do lar depende do consumo das famílias e do desempenho do mercado de trabalho, ao que tudo indica, haverá menos espaço para o crescimeno dos serviços ofertados por bares e restaurantes no próxim ano", comenta o economista.

Com esse cenário, a recomendação e Tonin para o próximo ano é de parcimônia para as ações de 2023 e um perfil mais conservador em relação ao aumento de custos. Mas olhos atentos às oportunidades. "Como sabemos, é em momentos desafiadores que aparecem as melhores oportunidades", alerta.

O Boletim FoodCo. é um conteúdo semanal e exclusivo para os assinantes da plataforma. Maior comunidade de donos de bares e restaurantes do Brasil, a FoodCo. reúne mais de 14 mil empresários do setor de alimentação fora do lar em uma rede de conhecimento e troca de experiências.