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Da Nova Zelândia para o Brasil
A Nova Zelândia tem uma tradição inglesa forte que sempre favoreceu o consumo de cervejas. Mas é curioso notar que foi com os vinhos brancos que teve destaque internacional entre os amantes das bebidas. Suas condições geográfica são únicas e seus Sauvignon Blancs são famosos, leves e refrescantes. Assim também é a cerveja Moa Breakfast, uma Lager com malte de trigo e cerejas, bem frutada, apoiada pelo uso do lúpulo local Nelson Sauvin, cítrico, lembrando maracujá. Harmoniza bem com saladas, peixes e frutos do mar. As cervejas da Moa tem um extenso portfólio já disponível no Brasil com estilos como Tripel, Imperial Stout, Pale Ale e Pilsen.
Entre as novidades internacionais, a indicação são as cervejas da escocesa Innis & Gunn. Maturadas em madeira, três English Strong Ales da marca chegam ao país: Original (carvalho), Rum Finish (barris usados previamente para Rum Demerara) e Toasted Oak IPA (carvalho tostado). Destaque para a última, com sabores da madeira, frutado e lúpulo misturados, com bom amargor que combina com comida mexicana e outras culinárias bem condimentadas e apimentadas.
Já a Kasteel Trignac XII, da belga Castle Brewery, é uma Tripel maturada em barris de carvalho previamente utilizados em conhaque francês. A série começou em 2013 e das 30 mil garrafas produzidas e numeradas apenas 600 chegaram por aqui. Deguste sozinho, pós refeição, para desfrutar dos sabores de conhaque, frutados .
Sobre as novidades brasileiras, vale a pena degustar a Colorado Marguerite, Saison feita em parceria com o cervejeiro Alexis Briol, da belga St. Feuillien, que leva rapadura na receita e é refermentada na garrafa. Um cerveja de perfil frutado e condimentado, cítrica, com final seco e bem refrescante que combina com frutos do mar ou queijo de cabra. Boa opção para quem está entrando no universo das cervejas especiais é a Baden Baden American IPA, que leva suco de maracujá na fórmula. Pede comida mexicanas, apimentadas e hambúrguer.