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Bares Mignon e Triângulo têm os cachorros-quentes mais tradicionais de Curitiba
Dizem que as praças de alimentação estão invadindo o centro da cidade. É moda, mas não propriamente uma novidade. Já existe uma desde que, em 1972 um prefeito mandou pavimentar a Rua XV de Novembro com petit-pavê, proibiu os carros e deu aos pedestres todo o espaço da rua (uma grande ideia que, infelizmente, anda meio fora de moda).

Falamos das democráticas mesas de metal sob os toldos de acrílico roxo à disposição da clientela de um punhado de bares (e, mais recentemente, de duas franquias de comida rápida), dos quais nossos preferidos são o Mignon (aberto em 1946) e o Triângulo (desde 1934).
As duas casas têm cardápios semelhantes, em que o carro-chefe é o cachorro-quente, numa versão que só se come por ali: pão d’água, duas vinas (ou uma vina e uma linguiça), cheiro-verde e molho de pernil (que sempre vem acompanhado de duas lascas da carne). Os donos e funcionários de Mignon e Triângulo cultivam uma já histórica rivalidade, ao estilo AtleTiba. E cada casa tem seus fãs, que defendem ardorosamente as cores de seu sanduba preferido. Nós temos o nosso, mas isso não tem importância. O importante é que ambas fazem um cachorro-quente como ainda não inventaram melhor na cidade.
Preço: Cachorro-quente- R$ 9,50.
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