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Bebidas

Officina lança carta com drinks inspirados em mulheres famosas

Andrea Torrente
07/06/2018 18:39
Após dois meses atrás do balcão do Officina Restô Bar, José Augusto Swaiger (ou simplesmente Zé) acaba de dar uma nova cara para a carta de drinks do premiado bar de coquetéis de Curitiba. O bartender, que trabalhou por dois anos no premiado restaurante Nomade, assumiu o comando do bar após a saída do mixologista Diego Bastos, que nas próximas semanas assumirá o comando do bar de um novo empreendimento.
Nesta semana, Zé apresentou 13 novos drinks inspirados em mulheres reais e da literatura. Os preparos são principalmente à base de gim, destilado que continua em alta na coquetelaria mundial, vodca e cachaça. Mas há também opções feitas com uísque, tequila e schochu, destilado japonês à base de cevada.
A apresentação dos coquetéis chama atenção graças a copos e taças em formatos diferentes. O Anna Karenina, por exemplo, inspirado na protagonista do romance de Liev Tolstói, é servido num copo “preso” numa pequena jaula de cobre, que representa a “prisão” social em que vivia a personagem na Rússia do século XIX. Na receita vai vodca, licor Di Saronno, cointreau, além de purê de abacaxi e frutas vermelhas (R$ 31).
Já o Lolita, inspirado no homônimo romance do russo Vladimir Nabokov, é feito com tequila prata e cointreau, além de manjericão e xarope de canela. Lolita, a pequena protagonista do livro, é representada por um algodão doce de cor rosa que o cliente pode mergulhar no drink de cor azul (R$ 33), que simboliza o perigoso mundo em que a menina escorrega no livro.
Há também outros drinks inspirados em personagens da literatura nacional como Gabriela (R$ 29), à base de cachaça, Capitu (R$ 31), feito com vinho de colheita tardia e gim, e mulheres reais como Anita (Garibaldi), que leva gim e erva mate (R$ 29).
Ao lado das novidades, a carta do Officina continua com os drinks de maior sucesso da casa, alguns elaborados pelo bartender paulistano Marcelo Serrano, que prestou consultoria na época da inauguração, e por Diego Bastos, que comandou o balcão por três anos.

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