Conhecido como mel de cacau, o néctar que escorre do fruto do cacau é doce e ácido. Quando gelado é tão refrescante quanto uma água de coco, ótimo para ser degustado em dias quentes. Muito popular nas fazendas do Sul da Bahia, maior região produtora de cacau do país, o mel de cacau passou a ser engarrafado por produtores locais para ser vendido em outros estados.

O produto é normalmente extraído do fruto por prensa mecânica a frio, mas por ser altamente perecível (fermenta rápido em altas temperaturas) o envio para outras regiões do Brasil não era uma tarefa fácil. Por isso, o consumo do mel ficava restrito às fazendas, por trabalhadores e famílias que trabalham com cacau.

O nome ‘mel’ vem da analogia ao sabor adocicado, que não se assemelha em nada ao alimento produzido pelas abelhas ou ao chocolate – produto mais conhecido do cacau – que é obtido através do processamento das amêndoas do fruto. Também não é açucarado ou viscoso como o mel e sim líquido.

A Cacauína, marca criada por Francisco Correia, do Chocolate Coroa Azul, no início deste ano, decidiu engarrafar e vender o mel congelado pelas redes sociais.

A entrega é feita por aéreo pelos Correios, em todos os estados. O pedido mínimo é de 36 garrafas – a unidade custa R$ 15 (280 ml). Em Florianópolis e Porto Alegre é possível encontrar a Cacauína a pronta entrega no Armazém Cravo e Canela, em Itacorubi, e no Mercado São Jorge.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a chocolateria Dengo montou um sistema de pasteurização a baixa temperatura para embalar o mel de cacau e vendê-lo sem a necessidade de congelamento. Para trazer a bebida sem refrigeração foi preciso adicionar conservante. Nas lojas da Dengo, a bebida custa R$ 14 (275 ml).

A Du Kakau, que fabrica o mel de cacau da Dengo, também fabrica a marca Plêzir que é vendida congelada a R$ 20 em empórios e lojas de São Paulo.