Bebidas
5 dicas para não errar na hora de escolher o vinho
Leve, médio ou encorpado? Branco, rosé, tinto ou espumante? Escolher e recomendar vinhos não é uma tarefa fácil. Cada pessoa apresenta diferente paladar e sensibilidade à doçura, à acidez, aos taninos e a certos compostos de aroma. Logo, a experiência na prova de vinhos pode ser totalmente distinta entre duas pessoas.
Na hora de degustar a bebida, diversos pontos devem ser considerados: aspecto, cheiro, gosto, acidez, tanino, corpo, final (e o preço, claro). Mas como escolher o rótulo ideal diante de uma imensidão de castas e procedências? Bom Gourmet foi até o Dionisia VinhoBar, na capital gaúcha, onde conversou com a empresária Jaqueline Meneguetti, enófila assumida que resolveu compartilhar essa paixão abrindo um bar de vinhos com 64 torneiras que dão ao cliente a possibilidade de provar rótulos de diferentes estilos e procedências. Confira:
1) Qual o seu estado de espírito?
Como o vinho tem a capacidade de potencializar sensações, a dica antes de fazer a escolha de um rótulo e abrir a garrafa é se sentir e ver qual a vibração do momento. Melhor ‘pegar carona’ nos bons sentimentos. Comemorações pedem champagne ou espumante; no dia a dia, castas brancas como a chardonnay; para climas mais sedutores, aposte na versatilidade da pinot noir; no frio ou para harmonizar com sabores fortes, fique com cabernet sauvignon ou malbec; e para acompanhar sobremesas, fique com os doces, fortificados ou licorosos como moscatel ou vinho do Porto.
2) Qual o seu estilo de paladar?
Leve, encorpado, frutado, aromático, envelhecido, adocicado, se prefere vinho do Novo ou do Velho Mundo (para conhecedores mais experientes, que conseguem apreciar com mais propriedade os aromas terciários da bebida). “A gente observa uma procura muito alta pelos vinhos ditos ‘leves,’ como os brancos, os rosés e os espumantes. Mas à medida que as pessoas vão adquirindo o hábito de apreciar a bebida, passam a experimentar outros tipos de vinhos, como os tintos encorpados e rótulos do Velho Mundo”, afirma Jaqueline.
3) Qual a ocasião?
Comemoração, festas de fim de ano como Natal e Ano-Novo, harmonização, romance, beber entre amigos? Clima quente ou frio? É importante levar em consideração não apenas os gostos e as preferências daqueles que irão consumir o vinho, mas também a circunstância. Se for um evento com um grande número de pessoas, por exemplo, o ideal é evitar vinhos de estilos extremos. Para ocasiões especiais, o indicado é optar por um bom Champagne ou um espumante de método tradicional. Guarde as raridades como vinhos de safras mais antigas ou especiais para momentos mais íntimos, conferindo a atenção que a ocasião merece. Calor pede rótulos mais refrescantes como um rosé ou um Sauvignon Blanc; frio demanda vinhos mais encorpados ou que passaram por barrica para ajudar a aquecer.
4) Aliar teoria e prática
Estudar, ler, pesquisar, adquirir conhecimento teórico acerca das características de tipicidade das castas e de rótulos de diferentes terroirs para, então, degustar. “Nada como estudar na prática provando vinhos de diferentes castas e partes do mundo”, garante.
5) Reunir amigos
Seguindo o estilo de confrarias, cada um traz uma garrafa de vinho e todo mundo prova. “É preciso estar aberto aos aromas, sabores, às coisas novas”.
Serviço:
Dionisia VinhoBar
Rua Padre Chagas, 314, Moinhos de Vento – Porto Alegre (RS)
Aberto de segunda a sábado – a loja de vinhos abre a partir do meio-dia. O bar funciona das 18h à meia-noite.
Dionisia VinhoBar
Rua Padre Chagas, 314, Moinhos de Vento – Porto Alegre (RS)
Aberto de segunda a sábado – a loja de vinhos abre a partir do meio-dia. O bar funciona das 18h à meia-noite.
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