Bebidas
Todos loucos pelo gim: consumo no Brasil cresce 66% em um ano
O gim caiu mesmo no gosto dos brasileiros. Dados divulgados nesta quinta-feira (21) mostram que ao longo de 2017 o consumo da bebida subiu 66%, movimentando 1,8 milhão de litros no país. O estudo é da Euromonitor International.
Com isso, o Brasil passou da 27ª para 22ª posição no ranking global de consumo da bebida com alto teor alcoólico (cerca de 40%) feita de zimbro (baga que vem de uma espécie de pinheiro europeu). No mundo, o crescimento no volume total consumido de gim foi de 5%.
A bebida possui em torno de dez estilos, sendo que um dos mais conhecidos é o London Dry. O gim nasceu na Holanda há cerca de três séculos, quando um médico criou uma fórmula para tratar afecções renais. Porém, quem aperfeiçoou esse bidestilado foram os ingleses. Seu nome seria derivado de genièvre, que significa zimbro em francês.
“O consumo de gim já vinha crescendo nos últimos anos, mas era muito voltado aos grandes centros de consumo. Com o aumento da demanda, as empresas conseguiram expandir a atuação para novas áreas do país. Além disso, ano passado foi marcado pela entrada de marcas importadas ao país o que também colaborou pelo forte aumento em 2017”, comenta Angelica Salado, analista sênior de bebidas do Euromonitor.
Perto do uísque
A projeção da consultoria é que o volume de vendas total de gim continue a crescer, porém a um ritmo mais lento, com aumento de 17% ao ano até 2022, ano no qual o Brasil deverá assumir a 17ª posição global.
O gim é hoje o 7º destilado mais consumido no Brasil, representando menos de 1% do volume total consumido no país. No entanto, até 2022, deve representar cerca de 5% do total de destilados consumidos no Brasil – equiparando-se aos uísques. A cachaça continua a ser a queridinha do brasileiro, com mais de 70% de participação no segmento.