Bebidas
Conheça o Gards Rooftop Bar, o bar na cobertura do Pátio Batel
Com os últimos ajustes no ambiente e uma atividade intensa para deixar prontos os sucos e xaropes no bar, bartenders trabalhavam freneticamente enquanto o sol brilhava forte em Curitiba às 16h de sábado, 17. Dali duas horas, o Gards Rooftop Bar (inspirado no Skye Bar, do Hotel Unique, em São Paulo, e nos rooftop bars de Nova York) abriria as portas para uma festa de inauguração cujos ingressos esgotaram na primeira semana de dezembro.
A casa vai funcionar todos os dias e a entrada é gratuita. Mas para o ano de 2016, não há mais reservas disponíveis, apenas o balcão e algumas partes da área externa.
O bar estilo lounge no último andar do Pátio Batel é especializado em drinks e tem também uma oferta selecionada de vinhos italianos, espanhois e portugueses e champagne. No balcão, quatro torneiras de chope da Bastards, número que aumenta para seis no próximo ano. Na carta de drinks, 31 combinações, sendo cinco especiais de gin e tônica (R$ 30 cada): Tea Time (chá earl grey, folhas de limão e pimenta rosa), Watch the Sunset (sálvia, grapefruit e zimbro), Queen’s (pepino, sementes de coentro, pimenta preta), Ginger Gin (limão siciliano, gengibre e zimbro) e o Be The Bartender, em que o cliente escolhe três guarnições dentre 14 opções para combinar com o gin e tônica.
A casa trabalha com as marcas Hendrick’s e Tanqueray. “Há muitas pesquisas que apontam que o consumo de gin tem crescido. Daqui a uns anos será a nova vodka”, aponta Pedro Smolka, um dos sócios, apostando na popularização da bebida.
O mixologista Gustavo Smolinski explica a importância da bebida para a coquetelaria: “Como é uma bebida feita de zimbro e ervas em álcool de cereais, era muito preparada na época da Lei Seca dos Estados Unidos. Os drinks clássicos criados naquela época eram em sua maioria à base de gin”.
As releituras aparecem nos drinks da Gards, como o Tropical 75 (R$ 30), uma adaptação de Smolinski para o French 75, com proporção diferente entre o gin, espumante e limão siciliano, e que leva amora na versão do bar. O Monkey Negroni (R$ 28), releitura de Smolinski do clássico Negroni, leva cachaça de banana; o drink Leia o Livro homenageia o músico Tim Maia e combina cachaça ouro, bitter de laranja e refrigerante de guaraná (R$ 25).
Uma prática difundida em Vancouver, no Canadá, inspirou Smolinski a incluir quatro coqueteis de colegas de profissão na carta do Gards: a seção From Brothers traz o Riviera Soul (gin, vinho de colheita tardia, suco de maçã verde e angostura, R$ 28) de Igor Bispo (Tiger); o Okinawa Swel (saquê, coentro, limão e angostura, R$ 22) de Angelo Camargo (Kan); e o RedBull Julep (Bourbon, limão siciliano, hortelã e Red Bull, R$ 28) de Rafael Oliveira (Le Voleur de Vélo). Oliveira também assina uma jarra para dividir entre amigos, a Piscine (espumante, morango e hortelã, R$ 60).
São 15 rótulos na carta de vinhos, vendidos por taça. Diariamente há uma opção de rosé da Itália, Espanha e Portugal, duas de tinto de cada país, uma espumante de cada país e um rótulo de champagne francês. Para quem prefere cerveja, há as torneiras rotativas com os estilos de chope da Bastards e também das cervejarias que produzem sua bebida com a marca. O sistema de pagamento no Gards é pague e pegue, e o cliente tem acesso de entrada e saída facilmente do bar.
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Serviço
Pátio Batel (Avenida do Batel, 1.868), piso L4. Aberto de segunda a sexta, das 16 à 1 hora, aos sábados das 11 às 2h e aos domingos das 11 às 22 horas. Capacidade para 250 pessoas. Informações no site. Contato e reservas pelo e-mail hello@gardsrooftop.com.br.