Bebidas
Champagne, o rei das grandes celebrações

Nenhuma bebida se compara ao Champagne quando pensamos em festas e celebrações. Por isso, escolhemos o vinho que nos faz beber estrelas, na imagem do célebre abade Dom Pérignon, para brindar com os leitores o fim de um ano bem sucedido e o lançamento do novo formato do Bom Gourmet.
Há diversos tipos de Champagne: brancos e rosés, safrados (vintage) e não safrados, cuvée de luxo, mais secos ou mais adocicados. Elegemos a categoria mais difundida, os estimulantes bruts brancos não safrados. São fruto do lote de vinhos de diversas safras e vinhedos, e de três castas: Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. As duas últimas, tintas, são vinificadas em branco.
Testamos a maior parte dos melhores rótulos do mercado. Excelente notícia é a alta qualidade. Também o frescor, a juventude e mousse cheia e fina de quase todos, ou seja: Champagne está sendo bastante consumido no Brasil e a reposição está acontecendo em bom ritmo. Quase impossível dizer que um é melhor do que o outro. São diferentes, com personalidade própria, revelando o estilo inconfundível de cada produtor. Não esqueça: Champagne, no masculino, é o vinho. No feminino, designa a região. Servir bem refrescado, não muito gelado, em torno de 8°C.
Degustação às cegas
A prova foi às cegas, isto é, os vinhos servidos em copos numerados sem que o degustador soubesse o rótulo, para evitar influências externas. Após concluída, os rótulos foram revelados. Ocorreu no afluente restaurante C La Vie, com um serviço primoroso do sommelier Álvaro Tessari. Ao final, o Chef 5 Estrelas, do Prêmio Bom Gourmet, Lênin Palhano, serviu seus inspirados pratos. Além deste redator, estiveram presentes os convidados: o jornalista Luiz Carlos Zanoni, o empresário Andersen Prado, o espanhol Oscar Montaña, da Marquês de Tomares, e o jornalista Carlos Coelho, do Bom Gourmet.
*Guilherme Rodrigues é advogado, enófilo, membro de importantes confrarias internacionais. Dedica-se ao estudo e degustações de vinhos há 25 anos.