Bebidas
Ananã aposta em coquetéis tropicais com ingredientes brasileiros
Um pequeno bar de cores vivas e clima tropical tem ensolarado a Rua Inácio Lustosa, no bairro São Francisco. O Ananã, aberto em junho, tem carta enxuta e prima por ingredientes do Sul do Brasil em suas composições. São apenas 15 drinks, sem cardápio de comes, com releitura de coqueteis famosos e criações autorais. O ambiente é informal e a decoração é inspirada na cultura tiki.
Na coqueteleira entram leite de coco, café do Paraná, cachaças do sul do Brasil, frutas como o abacaxi, limão, laranja e maracujá, além de xaropes feitos na casa e bebidas como o Falernum (xarope de origem da América Central à base de cravo, gengibre e casca de cítricos) e especiarias como amburana e puxuri, similar à noz moscada e encontrada no Nordeste do Brasil. A criação dos coqueteis é da dupla Andrew Pereira e Karin Kaudy. Andrew passou pelo +55 e montou a carta de drinks do Canô Restô Bar e Karin trabalhou no Dizzy Café Concerto e na Paradis.
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Madame Furacão é o carro-chefe da casa. A bebida é uma releitura do Hurricane, um drink de New Orleans que inspirou o cardápio do Ananã e leva cachaça paranaense de sabor mais amadeirado, laranja, limão, maracujá e xarope com hibisco e romã feito pela casa (R$ 12). O famoso Rabo de Galo, mais alcoólico e seco, também está presente na carta enxuta do bar: cachaça do Rio Grande do Sul, vinho Madeira seco português e angustura (R$ 12).
O coquetel Cadência Bonita (R$ 12) homenageia a canção “Na Cadência do Samba”, da banda Novos Baianos. O drink leva duas cachaças — uma de sabor mais amendoado e doce e outra envelhecida, com toque floral –, abacaxi, café extraído a frio, limão e açúcar demerara. O Elixir Tropical (R$ 15) é um coquetel com cachaça gaúcha, falernum, maracujá, limão BrasilBerg, com sabor mais amargo e frutado, por R$ 15.
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Serviço