Bebidas
Amázzoni lança gim mais alcoólico, que já chega ao mercado premiado
A marca brasileira de gim Amázzoni se prepara para lançar no mercado o Rio Negro, gim com teor alcoólico de 51% (o tradicional tem 42%) e ingredientes mais presentes. A bebida chega para o público já premiada: levou a Double Gold Medal no San Francisco Spirit Awards 2019, um dos mais importantes concursos internacionais de destilaria. A medalha significa a escolha unânime dos jurados.
Previsto para ser lançado em meados de maio em São Paulo, o Amázzoni Rio Negro é o segundo rótulo da destilaria aberta em Porto Real, no interior do Rio de Janeiro. A bebida é uma produção autoral do artista plástico Alexandre Mazza, um dos sócios da marca, e também o master distiller da Amázzoni.
Ao Bom Gourmet, o empresário explicou que, além de ser mais forte, o Rio Negro tem ingredientes mais potencializados. São utilizadas cascas de tangerina e limão siciliano, zimbro da Albânia e sementes de coentro argentino para dar sabor ao rótulo.
“É um gim mais focado na coquetelaria desenvolvido com o auxílio de bartenders de Londres e Paris, além dos brasileiros Fábio La Pietra e Márcio Silva, dos bares paulistanos SubAstor e Guilhotina, respectivamente”, explica. A bebida demorou um ano para ser desenvolvida, com 44 destilações de teste até chegar ao resultado final.
O Rio Negro é mais voltado aos mercados norte-americano e europeu, por conta do alto teor alcoólico — ideal para as baixas temperaturas. Apesar disso, a bebida também será vendida no Brasil, custando em torno de R$ 180 a garrafa.
A avaliação do gim no San Francisco Spirit Awards é realizada às cegas durante quatro dias de degustações. Os juízes avaliam critérios como aroma, sabor e aparência, e determinam quais amostras são merecem medalhas de ouro, prata ou bronze. As que recebem mais de uma medalha de ouro levam o título de Double Gold.
Produção
Enquanto o gim Amázzoni tradicional leva três horas e meia para ser elaborado, o Rio Negro fica mais uma hora e meia no alambique com a adição de mais ingredientes. É essa dupla técnica de produção que potencializa a bebida.
“Depois a gente utiliza apenas 40% do gim produzido, só o ‘coração’ dele”, conta. O processo é semelhante ao do uísque, que descarta o começo e o final da produção – quanto menor o coração, maior a qualidade.
A destilaria planeja lançar mais dois rótulos ainda neste ano, mantidos em segredo. Desde que foi aberta há dois anos, a Amázzoni já conquistou dois prêmios internacionais. Além do San Francisco Spirit Awards, também levou o título de melhor produção artesanal pelo World Gin Awards 2018, em Londres.
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