0s 15 melhores tintos portugueses

Até cerca de 20 anos atrás, os grandes vinhos lusos capazes de se alinharem aos melhores do mudo eram os soberbos vinhos fortificados: Porto, Madeira e Moscatel de Setúbal. Uma verdadeira revolução da enologia varreu o país a partir de meados da década de 1980. Os vinhateiros investiram pesado também nos vinhos não fortificados. O potencial de Portugal é imenso, com diversas castas exclusivas e regiões únicas. Os frutos não demoraram.

A partir deste milênio multiplicaram-se os grandes tintos portugueses em pé de igualdade com os maiores do resto do planeta. Seria fácil apontar mais de 50 grandes rótulos. Todos com distinção e personalidades especiais, capazes de envelhecer lindamente por 15 anos ou até acima de 30. O desafio neste espaço é indicar os 15 mais expressivos, baseado em minha experiência de provas de mais de 25 anos. Alguns ficarão de fora desta lista. Outros especialistas ou aficcionados poderão divergir num ou noutro rótulo. Há também brancos magníficos, assim como os bem conhecidos fortificados.

Limitar-me-ei aos tintos secos – e apenas um vinho por produtor. Não indicarei uma safra específica. Todos tem uma trajetória impecável através dos anos. Vamos a eles, em ordem alfabética. A maior parte está disponível no mercado brasileiro. Custam em geral a partir de R$ 200 até R$ 1.800. A maior parte na faixa dos R$ 300 a R$ 550 – excelente relação custo-benefício diante de seus equivalentes franceses, italianos, espanhóis ou do Novo Mundo.

*Os vinhos não estão em ordem de colocação.