Bom Gourmet
Aumento nos preços dos alimentos desafia bares e restaurantes
Itens como cebola, tomate, ovos, frutas e leite registraram alta no mês de março, aponta IBGE. Bigstock
Bares e restaurantes têm enfrentado dificuldades por conta da queda na demanda pelo serviço, dificuldade em conseguir mão de obra qualificada e, em especial, pelo aumento nos preços dos alimentos. Essa é a análise de João Ricardo Tonin, economista da FoodCo.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o mês de março registrou aumento significativo nos preços de alimentos essenciais. A cebola teve alta de 14,3%; o tomate, 9,8%; os ovos, 4,5%; as frutas, 3,7%; e o leite, 2,6%.
O aumento pode ser explicado pelas condições climáticas adversas dos últimos meses. O excesso e a escassez de chuvas em algumas regiões provocaram uma redução na produção de alimentos e, consequentemente, uma alta nos preços.
Mesmo assim, a tendência de aumento nos preços dos alimentos mostrou melhora no mês de março. Segundo o IBGE, o mês de janeiro registrou alta de 1,38%; fevereiro, 0,95%; e março, 0,53%.
Diante deste cenário, o economista recomenda que bares e restaurantes busquem por fornecedores de qualidade, além de aplicar práticas que evitem o desperdício de alimentos.
“É um momento que requer cautela. É importante ter paciência e aguardar os próximos meses. Com o Dia das Mães e Dia dos Namorados se aproximando, é esperado que o consumo aumente nessas datas, o que pode trazer alívio ao setor”, conclui Tonin.
O Boletim FoodCo. com a análise completa e em áudio do economista João Ricardo Tonin é um conteúdo semanal exclusivo para os assinantes da plataforma. A FoodCo. é a maior comunidade de donos de bares e restaurantes do Brasil. São mais de 13 mil empresários do setor reunidos em uma rede de conhecimento e networking, com acesso a conteúdos essenciais para quem empreende com alimentação fora do lar.