Bom Gourmet
Contratações aumentam em restaurantes, mas alta rotatividade ainda é dasafio
Segundo o Caged, o tempo médio que profissionais passam em bares e restaurantes é 13,3 meses, o menor registrado até o momento. Bigstock
Entre os meses de janeiro e julho deste ano, o setor da alimentação fora do lar gerou cerca de 46 mil vagas com carteira assinada. Com a chegada das festas de fim de ano, esse processo deve se intensificar ainda mais. Mesmo assim, a alta rotatividade de profissionais continua um desafio para empresários. Essa é a análise de João Ricardo Tonin, economista da FoodCo.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o tempo médio que profissionais passam em bares e restaurantes é 13,3 meses, o menor registrado até o momento. Em 2020, o tempo de permanência era de 20,9 meses. Em 2021, 17,9 meses; em 2022, 14,5 meses; e em 2023, 13,6 meses.
Para Tonin, a alta rotatividade de funcionários foi intensificada durante a pandemia, em especial por conta das restrições de mobilidade e do distanciamento social. Muitas pessoas mudaram de atividades e não retornaram ao setor da alimentação.
“O desafio continua a impactar o setor como um todo. Os empreendedores e empreendedoras que conseguirem manter seus colaboradores e investir em treinamento e desenvolvimento terão a oportunidade de reduzir custos com a rotatividade, além de melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos”, conclui o economista.
O Boletim FoodCo. com a análise completa e em áudio do economista João Ricardo Tonin é um conteúdo semanal exclusivo para os assinantes da plataforma. A FoodCo. é a maior comunidade de donos de bares e restaurantes do Brasil. São mais de 13 mil empresários do setor reunidos em uma rede de conhecimento e networking, com acesso a conteúdos essenciais para quem empreende com alimentação fora do lar.