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Queijo de Pomerode (SC) vence Mundial de Queijo. Witmarsum e Biopark garantem ouro

Redação
15/04/2024 16:29
De Pomerode para o mundo. O queijo Morro Azul, da Vermont Queijos Especiais, venceu a terceira edição do Mundial do Queijo Brasil, concurso brasileiro realizado em parceria com o francês Mundial de Tours, uma das mais importantes do segmento em todo o mundo. O produto da cidade catarinense chegou a ficar empatado com o Gruyère Suiço, mas passou à frente no desempate.
Outros 99 queijos ganharam a medalha super ouro. A competição distribuiu ainda mais 149 medalhas de ouro, 150 de prata e 200 de bronze. O 3º Mundial do Queijo do Brasil foi realizado de 11 a 14 de abril no Teatro B32, na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O resultado foi anunciado na sede do governo paulsta, no Palácio dos Bandeirantes, no bairro do Morumbi.
Quase dois mil queijos foram avaliados pelos jurados. Na segunda fase, especialistas provam e dão notas aos queijos. O Morro Azul e o suíço Le Gruyére AOP Réserve 14 Meses somaram 6,13 pontos de média. Na comissão de desempate, o brasileiro levou a melhor. As notas vão de 3 a 7.
O Morro Azul é um queijo de sabor suave e massa supercremosa, envolvido em uma estrutura de cinta de carvalho. A degustação é feita cortando a tampa do queijo, para comer o interior dele, onde está a parte cremosa. De 125g, o produto medalhista pode ser encontrado em alguns supermercados por R$ 30.
A Vermont Queijos Especiais é resultado do trabalho dos irmãos Juliano Mendes e Bruno Mendes. Além do Morro Azul, a dupla produz, de forma totalmente artesanal, os famosos franceses Brie e Camembert, e o suíço Tomme Vaudoise (que foi super ouro no mundial de 2022), maturados sob a ação do mofo branco. O Morro Azul é uma criação local.

Cooperativa Witmarsum garante o ouro

A Cooperativa Witmarsum, de Palmeira (PR), conquistou mais uma vez a medalha de ouro, desta vez com o Queijo Colonial Natural Witmarsum. Na segunda edição do mundial, em 2022, a Cooperativa Witmarsum foi premiada com a super ouro por seu queijo Appenzeller, além de receber uma medalha de prata pelo queijo tipo Raclette.

Oeste do Paraná conquista oito medalhas

Outro destaque da competição foi o projeto de Queijos Finos do Biopark, no oeste do Paraná. Foram oito medalhas conquistadas: três de ouro e cinco de prata. A dupla de queijeiros Kennidy de Bortoli e Henrique Herbert, também do Biopark, conquistou o título de “Melhores Queijeiros do Brasil”.
O Mundial de Tours tem como presidente o francês Laurent Dubois, queijista em Paris e um dos Melhores Artesãos da França na categoria queijo. Criado por Rodolph Le Meunier, referência do queijo francês, o concurso acontece a cada dois anos, organizado pela Guilda Internacional dos Queijeiros. No Brasil, o concurso acontece em São Paulo, atrai participantes internacionais e avalia os queijos com base em critérios de qualidade, sabor, textura e inovação.
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