Restaurantes
Sugira os nomes dos points da gastronomia
Que tal colocar a sua criatividade em prol da gastronomia curitibana? O Bom Gourmet quer a sua ajuda para definir o nome das oito principais regiões gastronômicas da cidade (ou seja, aquelas que concentram mais bares e restaurantes). Conheça mais deste projeto e mande as suas sugestões na área de comentários, ao final da reportagem:
Geocook
A estratégia de delimitação destas áreas faz parte do projeto Geocook, um estudo que resultou em aplicativos para celular, tablet e site, além de compor mensalmente a revista Bom Gourmet.
Neste estudo, uma consultoria contratada pela Gazeta do Povo fez o levantamento de toda a cidade e constatou que oito áreas bem específicas são grandes polos de gastronomia (entre outros serviços). São regiões que concentram bom número de bares e restaurantes — como as quadras em torno da Praça da Espanha ou as ruas ao redor da Itupava, no Alto da XV, por exemplo.
Como estas regiões geralmente abrangem mais de um bairro, decidimos nomeá-las, para facilitar a sua identificação. Assim, quando acessar uma reportagem sobre uma delas, ou quando pesquisar nos aplicativos, você encontrará mais facilmente este conteúdo. Além disso, um nome em comum ajudará os comerciantes a se fortalecer — um ganho para toda a cidade.
Desde dezembro, já publicamos no site e na revista Bom Gourmet matérias relacionadas a estas regiões, com dicas de lugares e pratos. Para isso, usamos nomes provisórios. Abaixo, você conhece mais de todas elas, vê seus nomes provisórios e pode se inspirar a sugerir um novo:
Região 1:
Nome provisório: Arte Cívico
A área residencial é próxima ao Museu Oscar Niemeyer. Com a abertura de pequenos negócios em casas e prédios menores, a região ganhou nova vida e uma mistura de estilos: do boteco à bier house, da cantina ao bistrô. Tudo com um toque cool e sofisticado. A região é pequena, mas são 26 pontos gourmet. Por ali estão instalados endereços como o La Rauxa e Maccheroni Trattoria, por exemplo.
Região 2:Nome provisório: Santa Felicidade
A imigração italiana e sua agricultura formaram a base desta região que hoje é conhecida pela sua via gastronômica, nas avenidas Manoel Ribas e Via Vêneto. O deslocamento de famílias para o almoço nos fins de semana é tão forte que outros setores se instalaram nas ruas antes que se chegue à concentração de restaurantes. É o caso das lojas de móveis e decoração. O bairro é famoso pela via gastronômica — são 65 estabelecimentos na área. A região é mais destino turístico que domiciliar: são apenas 2 mil moradores na região delimitada. É a região dos tradicionais Madalosso e Peixe Frito, por exemplo.
Região 3:
Nome provisório: Batel Clássico
As opções são tantas no Batel que o bairro foi dividido em duas áreas: a mais próxima da Av. do Batel é onde tudo começou – daí o “clássico” do nome. As famílias tradicionais estão por ali e é onde os principais restaurantes se fixaram. Construções antigas, como o Castelinho do Batel, dão charme e estilo à região. É a área que concentra a maior renda média de todas (R$ 16 mil). Tem 109 estabelecimentos gourmet. Por ali estão instalados endereços como D’Vicz e Olivença.
Região 4:
Nome provisório: Batel Soho
É o point dos barzinhos, cujo coração é a Praça da Espanha. O nome foi cunhado pela Associação dos Comerciantes da Região da Praça Espanha, que organiza constantemente eventos e feiras gastronômicas na praça. O fluxo de pessoas não para: dia ou noite, em dias comerciais ou fim de semana, a área está agitada. Apesar de pequena, é a região com mais pontos gourmet: 144. Edvino, O Barba, Trattoria do Victor, Tartine e Pata Negra são alguns dos endereços.
Região 5:
Nome provisório: Cabral Soho
As redes de fast-food que se instalaram nas proximidades da Av. Munhoz da Rocha começaram a criar um fluxo. Outros negócios migraram para a região e o polo ganhou restaurantes e lanchonetes para uma refeição rápida, mas com ingredientes premium e um toque gourmet. Tem três mil domicílios, 428 estabelecimentos cadastrados e renda média de R$ 10 mil. Na região, há 103 estabelecimentos gastronômicos. Mukeka e Vindouro são alguns de seus endereços.
Região 6:
Centro Cultural
O nome é fácil de compreender. Por ali, o Teatro Guaíra, um local para a expressão artística; a UFPR, importante para a formação cultural e educacional; a Capela Santa Maria, um capítulo da construção da cidade. Pequenos teatros, galerias e colégios antigos também estão no perímetro. São 11 mil habitantes por quilômetro quadrado. Há, na área, 109 estabelecimentos gastronômicos. Por lá há locais como o Armazém Califórnia e o Zea Maïs, para exemplificar.
Região 7:
Centro Histórico
Pequena e boêmia, a região concentra boa parte da história de Curitiba. Foi lá que se construiu a primeira caixa d’água da cidade e onde estão as igrejas mais antigas. A tradicional Feira do Largo da Ordem e o costume dos bares servirem na calçada reforçam: a região é lugar para se gastar sola de sapato. A região tem 97 estabelecimentos gourmet. Salumeria e Durski são alguns dos principais.
Região 8:
Jardins
Cercado por “jardins” (Ambiental, Botânico e Social), a região traz no nome uma característica das ruas: arborizadas e com calçadas largas, um convite para passear. A mistura de gastronomia e boemia é uma referência e os restaurantes e bares tomaram os arredores da Rua Itupava. São 129 estabelecimentos gourmets nesta região. Forneria Copacabana, Cantina do Délio e Bella Banoffi estão localizados ali.
>>>Mande suas sugestões na área de comentários ou pelo e-mail bomgourmet@gazetadopovo.com.br