Cozinha orgânica é destaque no Amore Bio

Como o próprio nome diz, o restaurante Amore Bio é uma declaração de paixão a tudo que é biológico e sustentável. A casa aberta recentemente tem como aposta a gastronomia saudável, preparada com ingredientes orgânicos sem agrotóxicos), e encara o desafio de manter a bom legado do imóvel que ocupa: é que ela está localizada na Rua Voluntários da Pátria, exatamente onde funcionaram por anos dois restaurantes curitibanos míticos, o Boulevard e o Guega.

Apesar da localização, a proposta da chef Iglae Zanoto Konvem (que comanda a casa ao lado do marido, Rogério) é menos formal. O restaurante serve pratos à la carte, mas funciona apenas nos almoços, de segunda a sábado. As verduras e hortaliças chegam frescas todas as segundas, quartas e sextas-feiras. Vêm da chácara Irmãos Green, em Colombo, que há 30 anos pertence à família de Iglae. “Trabalhamos com orgânicos, mas isso não significa que somos vegetarianos”, expl ica. No cardápio, claro, há opções vegetarianas e até veganas, como o risoto de coco com molho cítrico, sem leite nem manteiga, e as massas com pesto de manjericão. Mas há também receitas à base de carne e peixe, como o salmão ao molho de amora e morango com fettuccine verde na manteiga, o mignon com risoto ao funghi e o carneiro assado na brasa com legumes salteados e pupunha. O carro-chefe é a tilápia grelhada em cama de azedinha com risoto de coco e molho cítrico.

Os preços variam de R$ 28 a R$ 35 e todos os pratos vêm acompanhados de uma salada cortesia, um mix de folhas que varia de acordo com a época do ano. Para temperar, a sugestão são os condimentos caseiros: molho preto com aceto balsâmico, shoyu e molhinho de gergelim e molho de iogurte com ervas frescas.

Mesmo os ingredientes que não são produzidos na chácara vêm de produtores da região. “Tudo é feito com elementos frescos e não usamos enlatados”, afirma a chef. A carne de frango e de carneiro – nem sempre disponível, pois a produção da chácara é pequena – também é orgânica.

No restaurante, que tem capacidade para cem pessoas, os refrigerantes não têm vez. Até há algumas opções de vinhos e de cervejas artesanais, mas os destaques são os sucos naturais, sem água e sem açúcar: o Especial é feito com cenoura, maçã, abacaxi, beterraba, gengibre, couve, escarola, salsão, salsinha, azedinha, chicória e limão (todos os ingredientes são centrifugados – R$ 8 o copo de 350 ml); o Verde leva maçã, abacaxi, couve, escarola, chicória, salsinha, azedinha, limão e laranja lima (R$ 10). As sobremesas custam R$ 10 e entre elas há iogurte caseiro com morango fresco ou geleia de morango, brownie com sorvete e manga ou banana caramelizada com sorvete de creme.

Os sabores da chácara podem também ser levados para casa. Verduras e hortaliças da época são vendidas na fórmula refil: o cliente paga a caixa só da primeira vez (R$ 35 a média e R$ 50 a grande) e nas vezes seguintes, apenas os vegetais e hortaliças.

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