Produtos & Ingredientes
De tambaqui a jambu, onde provar os sabores da Amazônia em Curitiba
Na Barraca da Amazônia, que funciona aos sábados na Feira Gastronômica do Batel, em Curitiba, e aos domingos, na Feira de Artesanato do Largo da Ordem, tem pato ao tucupi, cuia de tacacá, bombom de cupuaçu com castanha-do-Pará e tapiocas com recheios variados. Destaque para a maniçoba, iguaria amazônica de origem indígena, preparada com folhas da mandioca moídas e cozidas por aproximadamente uma semana com carne suína, bovina e outros ingredientes defumados e salgados.
No Mukeka Cozinha Brasileira, que tem tradição quando o assunto é gastronomia regional, o chef Ivan Lopes incluiu no cardápio o tambaqui na brasa, servido com vinagrete de feijão fradinho e mandioca frita.
Já quem gosta de cachaça encontra no Jambu Bar Jardim a bebida feita a partir do jambu. Dá pra tomar pura ou provar a erva em drinks, como é o caso do Jamburama (ao lado), que leva refrigerante de gengibre, limão, mel e cubos de gelo enfeitados com as flores da planta. Para beliscar tem croquete temperado com jambu servido com molho de tucupi e palitos de queijo muçarela, empanados com parmesão e guarnecidos com melado.
Um movimento de descoberta e valorização dos ingredientes amazônicos tem se destacado em Curitiba nos últimos tempos. Novas casas especializadas em peixes, plantas e temperos típicos do Norte do país abriram suas portas e estão alcançando um público que, até então, tinha pouco ou nenhum conhecimento das delícias preparadas em terras amazônicas.
Exemplo disso é o restaurante O Amazônico, que começou a operar no ano passado e tem como prato principal o tambaqui assado. Outros peixes de água doce como o pirarucu e o tucunaré também estão no cardápio.
O jambu paranaense
Adaptado a climas quentes, o jambu é comum na Amazônia, mas achou espaço e cuidados para que crescesse saudável também em solos paranaenses. A erva, que tem sabor marcante e causa curiosa sensação de dormência quando mastigada, vem sendo cultivada em estufa desde 2016, em São José dos Pinhais, e pode ser encontrada na Banca da Sidnéia, que fica no Mercado Municipal de Curitiba.
O jambu, também conhecido como agrião do Pará, é ingrediente fundamental de pratos amazônicos como o pato no tucupi e o tacacá, e pode ser consumido em saladas cruas ou passado no azeite e no alho, para incrementar risotos, massas e peixes. No Jambu Bar Jardim a cachaça é feita com a erva.
Onde comer pratos amazônicos em Curitiba
Barraca da Amazônia: Feira Gastronômica do Batel: Rua Carneiro Lobo, entre as ruas Gonçalves Dias e Visconde de Guarapuava e Avenida do Batel. Sábados das 11h30 às 20 horas. Feira de Artesanato do Largo da Ordem: entre as ruas São Francisco e Kellers (centro histórico). Domingos das 9 às 14 horas.
Banca da Sidnéia: Avenida Sete de Setembro, 1.865, banca 84 (Mercado Municipal de Curitiba) – (41) 3264-6560. Terça a sábado das 7 às 18 horas, aos domingos das 7 às 13 horas e nas segundas das 7 às 14 horas.
Jambu Bar Jardim:
Mukeka Cozinha Brasileira:
O Amazônico: Rua Carlos de Carvalho, 1.825, Batel – (41) 3045-9863 / (41) 3082-1669. Segunda a quinta das 11h30 às 14 horas e das 18h30 às 21h30, sextas das 11h30 às 14h30 e das 18h30 às 22h30, sábados das 11h30 às 15 horas e das 18h30 às 22h30 e domingos das 11h30 às 15h30 e das 18h30 às 21h30.
Restaurante Quintana:
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